sábado, 24 de fevereiro de 2018

Uma história de sucesso - Mestre Kim

Em 2012, conhecemos o José Roberto Nicolau, mais conhecido por Mestre Kim. De imediato observamos que ele tinha tudo haver com a instituição, a Cufa, e algumas horas de conversas na sede da Liga no Ana Eliza III nos provou esta empática e ao conhecer mais sobre sua história de vida passamos á entender o porquê do projeto Liga e o que levou o Mestre a transformou sua casa em projeto social, sua militância para democratizar as artes marciais e multiplicá-las entre as comunidades. A partir dessa data passamos a trabalhamos juntos no Projeto Social Liga Paranaenses dos Dragões e nos eventos realizados pela Liga. Entendemos que projeto como este com finalidades esportivas para além da prática têm mostrado resultados e comprovado que o esporte individual tem suas características próprias, porém os resultados são praticamente idênticos aos esportes coletivos e podem sim ser ferramenta de inclusão e superação as mazelas sócias que rodeiam os jovens. A Central Única das Favelas do Paraná – a instituição age como um polo de produção cultural e prática desportiva através de parcerias, apoios e patrocínios, formando e informando os cidadãos.  Quando nos associamos, utilizamos da Labuta, um modelo Startup Social que se baseia no compartilhamento de espaço, ideias, recursos de escritório e outros.
Através de uma linguagem própria, a Labuta amplia suas formas de possibilidades, orquestrando os interesses dos artistas, público, governo, empresas, formadores de opinião e toda a cadeia produtiva das artes. Hoje, estamos felizes com está que é uma das nossas primeiras por meio da Agência Labuta | é a primeira agência no Paraná de live marketing especializada no território que mais oferece oportunidades de relacionamentos no Brasil: a favela. Nosso objetivo é agregar valor para marcas e construir legado social para os moradores de favelas, através da geração de negócios e oportunidades. E saber que nosso parceiro não só movimenta em sua cidade um grande publico esportista, gerando economia, cultura e saúde, passou a introduzir no mundo das artes marciais atletas.  Cumprindo nosso objetivo que assumem o desafio de fazer investimentos em favelas no Paraná e apostam no potencial de seus moradores os transformando em sócios.
Venham participar e somar com a nossa equipe Labuta.
Cufa Paraná: contato.cufaparana@gmail.com

Cufa Projeto Geração Saúde – Cambé


A Central Única das Favelas – age como um polo de produção cultural e prática desportiva através de parcerias, apoios e patrocínios, formando e informando os cidadãos do Paraná e dos outros 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal e de países como Bolívia, Alemanha, Chile, Hungria, Itália e Estados Unidos. Ao longo dos 10 anos, a instituição tem propagado no Paraná á ideia da melhor qualidade de vida. E para Isto desenvolve projetos entre as favelas e utilizando-se das estruturas públicas é o caso do projeto Gerando Saúde em Cambé, coordenado por Ivan Camilo – pós-graduado em educação física. O Projeto tem objetivo de reduzir a obesidade e sedentários entre as mulheres, contribuir para a inclusão social, educacional e cultural. As aulas são gratuitas e são oferecidas na Quadra Poli Esportiva do Jardim São Francisco. No mesmo local também á 10 anos é disponibilizado aos adolescentes aulas de futsal. Enfim, dentro da perspectiva esportiva para a promoção e qualidade de vida, inclusão social e coibição á imigração dos jovens ao crime, a Central Única das Favelas de Cambé é uma importante aliada do poder público ao disponibilizar ações de forma gratuita atividades que vão de encontro ás necessidades dos indivíduos. Buscamos elaborar as melhores estratégias e iniciativas, através do nosso plano Estadual de desenvolve das favelas, projetos estratégico que garanta o protagonismo dos nossos pares, a transformação social, econômica e educacional do território em questão. Para saber mais ou se escrever em um dos nosso projetos é só nos escrever para: contato.cufaparana@gmail.com
(Prof. Ivan Camilo)




sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Entrevista com o Rapper Mano Cappu | Versos & Prosas - Favela

VERSOS & PROSAS –  FAVELA | Por: José Antonio Campos Jardim
Você é nosso convidado para embarcar em mais uma narrativa real, conhecer parte da história de vida, cultural e pesamento do Rodrigo Berto Sobrinho Pinheiro - Mais conhecido como Mano Cappu - direto de Curitiba.

1- Quem é o Mano Cappu onde nasceu, cresceu o que faz e como o Rap entrou na sua vida?
R: Primeiramente quero agradecer pelo convite do Versos & Prosas e muito progresso pra noooiz!!
Então, nasci em Curitiba, porém passei grande parte da minha infância na cidade de Colombo região metropolitana de Curitiba e por volta dos meus 11 anos de idade, me mudei para a Cidade Industrial de Curitiba.
O rap entrou na minha por meio de uma fita k7 que meu primo ganhou do meu tio Nando, o meu tio nos dizia que era esse som vindo de São Paulo que tava tomando conta da mente dos muleque e as ideais eram muito loucas. De imediato fomos ouvir a fita k7 do álbum Sobrevivendo no Inferno do Racionais Mcs a mensagem chegou como um míssil em minha mente e  eu puder ouvir como o negro e o pobre era tratado no Brasil foi algo cabulozo de ouvir, e pra ser bem franco era uma mensagem amarga, porém era a verdade nua e crua da real situação do país, relatada por um mano que vivia aquilo em seu cotidiano diariamente, e isto era louco por que não era por um viés vindo da política, a política infelizmente tem o poder de manipular o povo, mas o rap em minha vida foi como uma lupa que me fez enxergar a real realidade do Brasil, e ele me proporcionou ver, mas o mais louco foi que hip hop me deu força pra agir e não ficar apenas de braços cruzados vendo tudo desabar diante dos meus olhos. 
2 - Cappu: você teve uma passagem pelo sistema carcerário – o que mudou (antes e depois) e como vê o sistema no que desrespeita ressocialização, existe?
R: Sim Zé tive uma passagem pelo sistema carcerário brasileiro por um crime que não cometi.
Antes do acontecido eu tinha uma visão distorcida de sistema carcerário, é certo dizer que o rap ampliou minha visão, no entanto está visão, ficava somente no meu imaginário, e na mente você sabe, que nós temos o poder de criar o belo e também de criarmos monstros.
Mas quando passei de fato por uma prisão, foi meu real choque com a realidade do preso no país, muitas pessoas acham que a humilhação que o preso passa na cadeia vai regenera-lo, mas elas estão enganadas, está humilhação e a super lotação de presídios em todo país, ao meu ver nunca ira resocializar ninguém, ela tem como intuito mostrar aos demais brasileiros que este é o castigo para as pessoas que infligiram a lei, ou seja, o governo de forma tirana quer simplesmente causar o medo na população, querem dizer em poucas palavras “ta vendo se você cometer um crime vai sofrer como eles”.
No entanto vendo o lado do detento, o mesmo já vem de uma realidade sofrida e pelo incrível que parece o sofrimento vivenciado em um presídio não chega nem perto da realidade que o mesmo vivia e nós sabemos que a realidade de muitos é esmagadora.
Eu defendo categoricamente a reinserção social que hoje infelizmente é uma fabula em nossas terras. Vejo que o crime no Brasil só pode ser combatido com a educação, veja bem, hoje a massa cercaria do país tem um nível educacional baixíssimo, 60% deles não têm o ensino fundamental e 30% não tem o médio concluído, ou seja, nós estamos falando de 90% da massa carcerária no país não tem educação, eu não quero entrar na discussão de quem teve ou não acesso a ela, por que acredito que vivemos em um tempo de solucionar problemas e não apenas de apontar os erros. Então como eu estava dizendo, nós sabemos que uma grande parcela dos presos no país não tem educação, vamos agora falar de cursos profissionalizantes, se não me engano somente 30% de quase 700 mil detentos recebem curso profissionalizante o restante fica sem nenhuma atividade no sistema prisional, aí o zé povin gosta de nos dizer que preso fica tudo de perna pro ar sendo sustentado pelo estado, mas agora eu pergunto, quantas empresas ou instituições de ensino ligam no DEPEN e oferecem trabalho e educação para a massa carcerária?
Hoje infelizmente a grande parte da massa carcerária quando sai da prisão só tem o crime como escolha, grande parte da sociedade fecha as portas para um ex-detento, e o que me deixa perplexo é saber que 80% dos brasileiros dizer ter uma religião e toda religião tem como base o amor ao próximo o perdão, eles vivem falando isto em seus templos religiosos, mas na pratica não vivem, eles não perdoam os homens que lhes ofenderam e já pagaram o preço por suas falhas, eles querem que quem errou pague pelo seu erro dentro e fora da cadeia.
A reinserção não deve acontecer somente com o preso, ela deve acontecer com os empregadores e também com a sociedade, não adianta fazer um trabalho somente com o detento se a sociedade o menospreza e o empregador não vai contrata-lo por que ele tem a capivara manchada. A reinserção é um trabalho de todos, não apenas do governo, mas de toda a sociedade.
3 - Quais os percalços que prejudicam e ao mesmo tempo podem fortalecer o trabalho de um artista como você?
R: Um dos percalços que enfrento é que as pessoas acham que eu defendo o preso, e isto não é verdade, não sou a favor do crime, se o cara cometeu um delito que o mesmo seja preso e pague pelo seu crime assim como manda a lei, mas a mesma lei que condena também prevê a reinserção social, a reinserção é o ciclo completo do cumprimento da lei, se a lei não fecha esse ciclo ela é falha. É o mesmo que um pai que deixa um filho de castigo, mas não ensina o certo, o filho vai voltar a erra, por que o pai não ensinou o caminho certo, mas quando o pai deixa de castigo e ensina o caminho correto ao filho e o mesmo aprende dificilmente ele vai errar novamente.
Este é dos percalços que enfrento a falta de compreensão de algumas pessoas, mas eu gosto deste desafio, eu acredito que isto fortalece ainda mais a minha luta, o reves que vivencie não foi nada fácil, mas acredito que estou sabendo usa-lo ao meu favor e hoje quando pego um microfone tenho algo a dizer e é isto que as pessoas querem ver nos olhos e na voz de um músico confiança, um músico que não passa isto para os seus ouvintes não vai muito longe, as pessoas sentem a insegurança.
4 - Maioridade penal no Brasil. Como você enxerga a discussão? Você é contra (X) ou a favor (   )?
R: Contra. Sou a favor de mais escolas, mais centros culturais, mais lazer, mais cursos profissionalizantes que levem os jovens a sonhar com o futuro. O Brasil é um país que ama pular etapas de desenvolvimento, eles não dão reinserção, mas querem prisão perpetua e pena de morte, não dão escola e mas querem maioridade penal, é inacreditável que idéias assim ganhem força em nosso país. E estas leis vêm com o intuito de beneficiar somente os ricos imediatistas, eles envenenam a mente dos brasileiros dizendo que só não estuda que não quer, que tem tudo para esses jovens hoje, só não faz quem não quer, e isto é mentira, quem tem tudo são os filhos deles, que tem amplo acesso a boas escolas, cultura, lazer, cursos e muitas outras coisas. Os jovens da periferia male má tem acesso ao clube da gente, e o que me preocupa é que o povo pobre acredita nessa mentira, eles vivem de migalhas e ficam felizes.
Um adolescente não precisa ficar preso com um adulto, esta é uma medida paliativa que vai causar um dano gigantesco lá na frente, o que o povo realmente deveria querer é o descongelamento em 20 anos da educação, isto sim é algo para se lutar. Mas eu entendo o povo, eles são diariamente manipulados pela mídia, e a mídia esta ali para servir alguns interesses, interesses que não são os nossos. Eu não estou afirmando que a mídia mente quando mostra fatos, o problema é que ela só mostra somente uma parcela dos fatos, ela não mostra a raiz do problema, ela só mostra o fruto desta arvore problemática, o certo é buscar a raiz desta arvore, não adianta de nada o trabalho de excluir da sociedade os frutos “podres” se o problema está na arvore é tempo de nós arrancarmos com raiz e tudo da nossa nação a arvore chamada corrupção.
5 - Como vocês vê a cena do Rap no Paraná?
R: Bem eu não vou falar do rap do Paraná até por que eu não dou conta de acompanhar tudo o que lança de rap no nosso estado, mas posso falar do rap em Curitiba, aqui na city o rap precisa deixar de ser um movimento de meninos, precisamos consolidar nosso movimento no rap nacional, e isto não é de hoje, mas parece que não amadurecemos como músicos, sempre estamos engatinhando, não almejamos lugares altos, nos contentamos em abrir shows de grupos de fora, não buscamos fortalecer a nossa cena e muito discurso e pouca ação, se um mano lança um trampo nem se quer compartilhamos ou deixamos uma simples mensagem  no barato, nossas timeline é só “nóis” e mais ninguém, nossos egos inflaram, parece que a essência da verdadeira cultura hip hop está nos deixando ou será que ela nunca esteve em nós?
Mas também não vou ser pessimista em dizer que o rap de cwb está morrendo, mas creio que estamos passando por uma turbulência e só os fortes vão sobreviver.
6 - Qual o conselho que vocês dariam a um grupo que está começando hoje e quer se lançar no mercado?
R: Zé, eu me considero um mano novo no rap saca? Apesar de eu cantar desde dos meus 15 anos e hoje eu tenho 30, foi em 2014 que comecei a trabalhar sério na música, eu fui estudar sobre diversas coisas do rap, pra não falar coisa que não deve. E para os maninhos que querem começar a cantar um bom rap, as palavras que deixo são compromisso, planejamento e muito persistência Estas três palavras são fáceis de ler, mas na hora de coloca-las em pratica é um pouco mais difícil. O compromisso com o rap é o mesmo que você tem quando acorda cedo pra ir trampar, se você não tiver este compromisso com o seu dom, ele vai por água abaixo, e se você não tiver um bom planejamento de como vai começar à lançar seu trabalho, você pode ficar frustrado com os resultados, por exemplo você fez um som muito louco, mas você não tem um bom planejamento de colocar sua música nas plataformas digitais, de impulsionar nas redes sociais e tal, simplesmente você pega o som sobe pro youtube vai no facebook marca você e outras 99 pessoas, se você faz isso infelizmente você está com péssimo planejamento, primeiro que as pessoas não gostam de ser marcadas em post e segundo se você quer ser profissional precisa agir como tal, e por fim você precisa ter persistência, está é a parte mais difícil de seguir, por que infelizmente temos o péssimo habito de desistir facilmente dos nossos sonhos, sempre queremos resultados esplendidos em curto prazo e isto não é assim. Vou dar um exemplo meu, como disse foi em 2014 que comecei a trampar sério com o rap, e eu tomei a seguinte estratégia, eu queria ser um cara conhecido nas ruas de Curitiba e por isso foi atrás de diversos picos cantar, e cantei em tudo que foi canto, não só de Curitiba mais também da região metropolitana, cantei pra 10 pessoas e também cantei pra 5000 pessoas, e sempre tive isto comigo, quem não faz 10 pular no som, dificilmente fará 5000, a quantidade de pessoas que estiver em sua apresentação jamais pode afetar sua qualidade de música, você precisa sempre manter ou melhorar o seu padrão de qualidade, ele nunca pode cair só por que tem menos pessoas, quem disse que essas 10 pessoas são menos importantes que as 5000?
Mas como eu estava dizendo, eu queria ser um cara conhecido pelas ruas curitibanas, sei que ainda não alcancei minha meta de forma plena, porém estou na luta, mas a estratégia que tomei para 2018 foi em o investimento em videoclipes, por que não adiante você ser Mc de facebook, isto não agrega em nada na sua carreira, você precisa ser conhecidos pelas ruas, isto sim vai fazer a diferença.
7 - E para fechar o que vocês têm a dizer sobre a política atual e os últimos episódios?
R: Mano a política ela me desanima a cada novo episodio infelizmente. E algo que me deixa frustrado com o hip hop de 2018, é com manos que estão apoiando o Bolsonaro, eles não conseguem ver que a ideologia dele não se encaixa no viés ideológico da Cultura Hip Hop, na real eu acredito fielmente que essas pessoas nunca pertenceram a Cultura Hip Hop, por que o Hip Hop nunca promoveu o massacre as minorias, ele nunca promoveu o racismo, isto não é Hip Hop, Nunca existiu Hip Hop de direita.
 Deixe seu comentário e para sugestão de pauta nos envie e-mail: 
contato.cufaparana@gmail.com


Central Única das Favelas – organizará a Taça Paraná


O Coletivo Labuta vai lançar no mês de Abril a Primeira Edição da Taça da Favelas. O objetivo da proposta é permitir que os jovens moradores das favelas paranaense tenham á possibilidade de participar da maior competições amadoras de futebol de campo do país. Organizado pela Central Única das Favelas do Paraná – a instituição age como um polo de produção cultural e prática desportiva através de parcerias, apoios e patrocínios, formando e informando os cidadãos. Projetos como este com finalidades esportivas para além da prática têm mostrado resultados e comprovado que o esporte coletivo pode sim ser ferramenta de inclusão e superação as mazelas sócias que rodeiam os jovens. A Labuta é um modelo Startup Social que se baseia no compartilhamento de espaço, ideias, recursos de escritório e outros. Através de uma linguagem própria, a Labuta amplia suas formas de possibilidades, orquestrando os interesses dos artistas, público, governo, empresas, formadores de opinião e toda a cadeia produtiva das artes.
Agencia Labuta | é a primeira agência no Paraná de live marketing especializada no território que mais oferece oportunidades de relacionamentos no Brasil: a favela. Fornada por empreendedores sociais - o objetivo é agregar valor para as marcas envolvidas, construir legado social para os moradores de favelas, através da geração de negócios e oportunidades. A proposta surge a partir da iniciativa de José Antonio C. Jardim (Zé da Cufa), presidente da CUFA, Central Única das Favelas do Paraná, que identificou a necessidade da mudança da matriz econômica da favela que, em sua maioria, tem como base a economia informal ou paralela. O projeto em sua gênese alia empresários de diversos segmentos, que assumem o desafio de fazer investimentos em favelas no Paraná e apostam no potencial de seus moradores os transformando em sócios. Buscamos elaborar as melhores estratégias e iniciativas de viabilizar marcas institucionais ou carreira pessoal em redes sociais, desenvolvendo planos estratégicos e projetos artísticos, garantir o protagonismo na transformação social, econômica e educacional do seu território cultural.
Em tese, a Taca não é só um evento de futebol para jovens, vai difundir-se conscientização das camadas desprivilegiadas da população com outras oficinas de capacitação profissional, prevenção às drogas entre outras atividades, que elevam a autoestima da periferia quando levam conhecimento a ela, oferecendo-lhe novas perspectivas empreendedoras. Na manhã do dia 19/02, ouve as primeiras reuniões com a Gestora do Projeto Clube das Mães: Elisângela e Senhor Afonso – Vila Vitória Regia, em Curitiba para tratar da peneira que ocorrera na região e com Robert, Associação Atleticana. E discorrido sobre a importância do esporte não só na inserção social de jovens moradores de favela, mas na propagação para á qualidade de vida – saúde e redução da violência em territórios de conflitos. Reconhecemos que as ações esportivas desenvolvidas na instituição se entendem como um canal de socialização positiva ou inclusão social e pela crescente procura de ações esportiva por parte de parceiros governamental e privada, destinada aos jovens das classes populares.


Cufa Paraná: contato.cufaparana@gmail.com

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Iº Fórum Paranaense das Favelas

Abrimos um novo marco na história das favelas paranaense através do Iº Fórum Paranaense das Favelas. Em consenso com organizações e sociedade, nos reuniram nas dependências do Colégio Estadual Guilherme A. Maranhão, no dia 18 Novembro de 2017, em Curitiba. Juntos, refletimos com autoridades – a favela que sonhamos e almejamos á todos. E, durante ás 6 horas de encontro disponibilizamos aos presentes uma agenda positiva de esportes, cultura e lazer. Aproximadamente 700 fizeram uso dos atendimentos jurídicos, psicológico e outro. Chancelado pela Central Única das Favelas do Paraná o encontro é uma iniciativa coletiva que almeja propagar reflexões envolvendo diretamente as favelas. Nesta edição –– estimulou-se á ampliação das discussões por meio das redes coletivas que desenvolvem trabalhos em espaços populares e teve por objetivos: a – Elaborar conceitos, produzir informações que desvirtuam as visões estereotipadas e homogeneizantes sobre as favelas e espaços populares; b – Contribuir para a construção e legitimação de políticas públicas para os espaços populares e favelas; c –  produzir um diagnóstico sobre as favelas paranaenses e, ao mesmo tempo, avaliar políticas públicas destinadas e d fomentar educação, geração de trabalho e renda, combate ao racismo e valorizar a vida, em favelas e espaços populares.
Entre um mar de interesses, discussões e objetivos, ambas proposições seguiram para 2018; E, em consenso coletivo credenciou-se o Coletiva Labuta (18/10/2017) que além de simbolizar nossa resistência, luta e trabalho, seguirá fomentado as discussões e ações propostas junto ao coletivo e parceiros. O Selo Labuta é uma identidade visual plural que nos representará nas redes interinstitucionais e socioculturais, fomentando novas formas de negócios sociais – criando em comemoração ao dia da favela – 07/10; ampliando não só os nossos anseios, mas, diretamente fortalece os nossos pares. Pois, os brasileiros que vivem em favelas gastam aproximadamente R$ 68,6 bilhões por ano, o que dá um gasto aproximado de R$ 5,5 mil per capita ao ano. O Paraná abriga 308 áreas de moradias caracterizadas como favelas ou áreas de invasão, distribuídas principalmente por 13 municípios do Estado. A maioria, 72,40% destes aglomerados urbanos fica em Curitiba. São 223 comunidades onde residem 162.679 pessoas. Ao todo, 217.223 paranaenses residem nesses territórios, “aglomerados subnormais”, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE - 2013. 
E, por que não discutimos? Assim, a primeira edição preocupou-se em planejar meios que contribuem na garantia do direito coletivo à liberdade de expressão, por meio da promoção do direito à reflexão, compreendendo á importância para a superação nas favelas e espaços populares e para isto  o Presidente Estadual da Cufa José Antonio – Zé da Cufa, expôs as possíveis contribuições á partir das políticas públicas para se superar as mazelas sociais e da força da favela na revindicação, redistribuição de renda e participação popular nos lucros; Dona Diva Guimarães, a professora de 78 anos que roubou os holofotes na Flip 2017; na ocasião destacou a importância de ações populares na vida dos jovens segregados. Entrelaçando aos discursos o Promotor de Justiça Régis Rogério Vicente Sartori – explanou á atuação da Promotoria Comunitária e as possíveis parcerias existentes; Advogado Ms. Renato de Almeida Junior – de forma clara explanou sobre o cotidiano dos jovens negros e Michael Devis – através da arte do graffiti proporcionou aos participantes emocionar-se com sua história e trabalhos internacional.

Em resumo, cumprimos nosso papel como agentes de transformação coletiva ao iniciar o Iº Fórum Paranaense das Favelas – com foco na discussão das favelas. Enfim, um país em que sua gênese é miscigenada a diversidade ainda temos que lutar diariamente contra todas as formas de pré-conceito que se estabelece, pois, muitos cidadãos ainda não entendem o que é Brasil – favela, por estes motivos nos reunimos com entidades e organizações, ativistas culturais e sociais, professores, juristas, jornalistas, políticos, intelectuais orgânico ou não e interessados na pauta da favela. 
Visando FORTALECIMENTO DA FAVELA QUE QUEREMOS.
Presidente Estadual Cufa Paraná.
José Antonio Campos Jardim 
Vamos todos juntos e misturados!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Mestre e Prof. Alex Queiroz – projeto Tatame nas Ruas

Voltamos de férias com força total.
O fim das férias marca a necessidade de voltar à rotina e retomar uma agenda nem sempre esperada pelas crianças. Muito das diversões e brincadeiras que foram realizadas durante as férias, como assistir aquele programa de televisão favorito sem o mínimo de compromisso com a hora e não ter lições de casa para fazer e deixado de lado com a volta á rotina diária. É, nessa perspectiva que surgiu o projeto inovador Tatame nas Ruas, através Mestre e Prof. Alex Queiroz que há mais de vinte anos prática Jiu Jitsu e, desde então, vem trabalhando com crianças e jovens de ambas as idades. Há pouco mais de dois anos, o Mestre e Prof. Alex Queiroz introduzido no Município de Ibiporã á pratica do esporte, decidiu investir na prática do esporte juntos as pessoas que não praticava nem um tipo de atividade física. Para o Professor não só para melhor qualidade de vida saúde – mas, lembrando a forma como devemos lidar com a rotina, como facilita essa jornada, enquanto esporte coletivo como se pode considerado um meio de interação social.
A Central Única das Favelas – age como um polo de produção cultural e prática desportiva através de parcerias, apoios e patrocínios, formando e informando os cidadãos. Enfim, a prática esportiva e de atividades físicas traz benefícios à saúde física e mental, o equilíbrio emocional e a possibilidade de interação com o meio social, contribui na prevenção ao uso de drogas entre crianças e adolescentes. O objetivo é promover a integração social, incentivar a prática esportiva dentro das comunidades e fomentar a criação de novos projetos voltados para as artes marciais nas comunidades. Este é um projeto inovador e pioneiro dentro do segmento, pois, a finalidade também é revelar novos atletas que antes viviam no anonimato entre as comunidades paranaenses.




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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Projeto Chute Inicial - Loanda

A Central Única das Favelas – age como um polo de produção cultural e prática desportiva através de parcerias, apoios e patrocínios, formando e informando os cidadãos do Paraná e dos outros 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal e de países como Bolívia, Alemanha, Chile, Hungria, Itália e Estados Unidos. Ao longo dos 20 anos tem propagado e discorrido sobre a importância do esporte não só na inserção social de jovens moradores de favela, mas na propagação para á qualidade de vida – saúde e redução da violência em territórios de conflitos. Reconhecemos que as ações esportivas desenvolvidas na instituição se entendem como um canal de socialização positiva ou inclusão social e pela crescente procura de ações esportiva por parte de parceiros governamental e privada, destinada aos jovens das classes populares. Enfim, dentro da perspectiva no que tange o esporte para a promoção da saúde, inclusão e coibição á imigração dos jovens ao crime, a Central Única das Favelas de Loanda, inicia seu mais novo projeto através das aulas de Futebol.
O Projeto Chute Inicial tem como objetivo contribuir para a inclusão social, educacional e cultural de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, com ou sem deficiência. As aulas são gratuitas, iniciam dia 02 de Fevereiro no Campo do Centro Social com o professor Erico Ivo Silva Lima no. Os treinos acorrem toda quarta e sexta-feira no período da manhã e no período da tarde, porém para participar os interessados deverão se inscrever na Secretaria de Esportes de Loanda – no período comercial. O Projeto é uma iniciativa da Secretaria de Esportes de Loanda, da Cufa Loanda e da Secretaria de Trabalho e Serviço Social de Loanda. Dentre as atividades desenvolvidas pela CUFA no Paraná, há cursos em andamento e outros em andamento para serem efetivados,  á exemplo oficinas de DJ; Break, Graffiti, Escolinha de Basquete de Rua, Skate, Informática, Audiovisual e muitas outras. São diversas ações promovidas nos campos da educação, esporte, cultura e cidadania, com mão-de-obra própria.
Venham participar e somar com a nossa equipe.

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

CEJUV - Conselho Estadual de Juventude dá início às atividades.

De acordo com o Presidente Estadual da Cufa PR. “Não tem como avançarmos sem antes planejar e saber quem é o nosso jovem, pois, como todos sabem o Conselho Estadual da Juventude por aproximadamente 20 anos esteve inativo e está omissão, nos leva a repensar enquanto conselheiros quais são as principais necessidades dos jovens de hoje e para isto só ouvindo-os”.   A Central Única das Favelas acredita que a base da sua instituição são as pessoas que atuam no desenvolvimento dos territórios brasileiros onde atuam, proporcionando espaços, principalmente, para os jovens expressarem suas atitudes, questionamentos ou simplesmente sua vontade de viver. O maior patrimônio da CUFA é o potencial da nossa gente e através de uma linguagem própria, ampliar suas formas e possibilidades de expressão e alcance. Deste modo, ela vai difundindo a conscientização das camadas desprivilegiadas da população com oficinas de capacitação profissional, entre outras atividades, que elevam a autoestima da periferia quando levam conhecimento a ela, oferecendo-lhe novas perspectivas.
(José de Camisa Salmão)
A CUFA não se alimenta da tragédia de nossa gente e dos nossos territórios, ela se alimenta e se faz referência pelo sucesso de nossas buscas, e elas são individuais, ao mesmo tempo coletivas, na medida em que nossas lideranças e nossos quadros vão se “formando” e replicando possibilidades reais de transformação no seu cotidiano, nas suas comunidades e em outros espaços. Tudo isso, feito com uma metodologia que está fora dos padrões convencionais e acadêmicos: “Fazendo do Nosso Jeito!” A principal meta que nós temos é fazer com que as experiências vivenciadas por nossos atores ou lideres comunitários se repliquem na sociedade como um todo gerando transformação coletiva. Desta forma, seguimos participando de alguns seguimentos em sociedade, no caso em questão, o Presidente da Central Única das Favelas do Paraná – José Antonio Campos jardim (Zé da Cufa), meses atrás e por meio de um processo democrático de eleição Estadual, aceitou o desafio de ser conselheiro Estadual da Juventude “Na cadeira de Movimento Étnico Racial e Promoção à Igualdade Racial”; com fins de fortalecer as articulações e planejamentos, acompanhando á execução das Políticas Públicas de Juventude, ampliando o acesso e os direitos da juventude, principalmente aos jovens negros residentes nas favelas paranaenses.

Enfim, nesta terça feira (06/02), seguindo os preceitos da gestão paranaense em estarmos entre os mais diferenciados seguimentos públicos e privado, discutido e contribuindo a cidade que queremos é que participamos da reunião Estadual do CEJUV - Palácio das Araucárias, Curitiba. Para o Planejamento Estratégico do Conselho Estadual de Juventude. Na ocasião, conselheiros e convidados puderam participar do workshop “Planejamento Estratégico ao Design Estratégico no Conselho da Juventude”, conduzido pelo consultor João Motta, que a Escola de Gestão do Governo do Estado do Paraná disponibilizou.  Para o Presidente do CEJUV, Edson Luiz Lau Filho, “A principal meta que nós temos é fazer o controle social efetivo, que realmente dialogue com a juventude, acredito que esse é o grande desafio das políticas de juventude, fazer com que os atingidos por essa política pública sejam realmente representados pelas ideias que serão colocadas pelo conselho”, complementa Lau. Participaram do workshop representante da sociedade civil e membros do Governo do Estado, das cinco regionais do Conselho, de Curitiba, Ponta Grossa, Maringá e, por videoconferência, Cascavel e Londrina. Os membros da sociedade civil foram eleitos por meio de voto direto, com a participação de diversos jovens em todo o Estado. No entanto, seguimos a fim de que as políticas e definições do conselho tenham capilaridade e aderência junto aos jovens paranaenses.
Fotos: Tarás Antônio Dilay
Leia matéria na íntegra em: http://bit.ly/2Ek89vB

Cufa Paraná: contato.cufaparana@gmail.com