segunda-feira, 30 de abril de 2018

Projeto Dialogando, em Londrina

Nos últimos anos, o consumo de drogas, principalmente as bebidas alcoólicas, vem aumentando no Brasil. Revendo os dados sobre as drogas entre os jovens, em especial nas favelas e a partir das nossas releituras contextuais e dos séculos passados, mais precisamente, na década de 1990, percebemos uma clara divisão entre quem realmente era usuário, a possibilidade de acesso e os diferentes motivos para o seu uso. Mediante ás informações criáramos as nossas próprias políticas internam de prevenção. Assim nasceram dois grandes projetos: O Circuito Social Favela Ativa – que visa levar cultura nas comunidades e conscientização sobre o uso e abuso de drogas em escolas e o Crack Não Deixe Esta Pedra Te Derrubar – que visa não somente para levar informação aos pais e familiares, mas também para toda a sociedade, pois o envolvimento dos jovens com o crack cada vez mais cedo produz um efeitos maléfico á toda sociedade. Em 2014, observamos á influência que as drogas exercem sobre a criminalidade, um dos maiores problemas enfrentados pelo poder público criamos o Dialogando, ação está que se propõem através da prevenção informar e formar, mas também procura demonstrar á sociedade à influência que as drogas exercem sobre a criminalidade/violência, que é um dos principais problemas enfrentados em nossa sociedade. 
Ambos os projetos proporciona refletimos sob as necessidades trazidas pelas famílias, acompanhadas nos serviços prestados pela instituição Cufa. O projeto promove encontros como que aconteceu no último dia 23 e 27 de Abril, durante a Semana da Sipat, no Hoftalon, em Londrina. De acordo com o psicólogo, Marcos Silveira, a Cufa vem investindo em projetos que dialogam com os jovens, falando em termos mais próximos aos deles e os tornando protagonistas no processo de aprendizado. “Entendemos que o trabalho de prevenção ao uso de drogas, por consequência, também previne a violência em sociedade. Enfim é importante criarmos estratégias que estimulem o diálogo. É de suma importância elaboramos canais para que as pessoas possam se expressar e este projeto permitiu isso”, afirmou. O encontro também contou com uma sessão de alongamento, que, sob a supervisão do Presidente da Liga, Coordenador da Cufa Cambé, professor e mestre de artes marciais José Roberto / Mestre Kim. O projeto tem como principal proposta conscientizar alunos, professores, corpo administrativo, familiares e comunidades sobre os efeitos das substâncias psicoativas que provocam dependência física e psíquica. A ação é uma iniciativa da Liga Paranaense dos Dragões de Cambé e Cufa.
Mestre Kim - alongamente

Psicólogo Marcos Silveira



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domingo, 29 de abril de 2018

BreaKing’Z 2018, em Santa Tereza do Oeste


O BreaKing’Z 2018, vem como uma super atração, teremos grandes artistas paranaenses que a partir de domingo estarão na produção de um lindo painel de Graffiti no centro de convivência de Santa Tereza do Oeste. As culturas urbanas por si só exercem poder de influências positivas de forma multicultura na sociedade, á arte urbana, em especial do graffiti, colori, transforma as paredes nos lugares mais remotos, dando vida aos becos e vielas, tem diretamente o poder de transformação visual, comportamental e outros, porém de forma positivamente. Com este objetivo que BreaKing’Z 2018, reunira grandes nomes do graffiti, em especial á galera da Costa Oeste Crew que confeccionará um lindo painel. Como já vem acontecendo nos anos anteriores o lançamento do BreaKing’Z, será uma competição de BreaKing 1 vs 1 KIDS até 16 anos, as inscrições são gratuitas para todos os interessados e estão aberta. O evento acontece no dia 1 de Maio, dia do trabalhador a partir das 13:30 no Centro de Convivência de Santa Tereza do Oeste o lançamento do BreaKing’Z 2018 vai pegar preço. Esperamos por vocês lá.

BreaKing’Z 2017
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terça-feira, 24 de abril de 2018

Peneira da Taça agita Colombo


Na última quarta-feira dia 18 de Abril de 2018, aconteceu no Campo do Império, em Colombo á segunda e última perneira da Taça das Favelas. Na ocasião os jovens da região metropolitana de Curitiba aproveitaram para mostrarem seus talentos no futebol. Organizada pela Central Única das Favelas – CUFA, a Taça é o maior torneio de futebol de campo entre favelas do mundo! Ao todo, mais de quatro mil jovens participaram das peneiras em Curitiba na Vila Vitória, Santa Felicidade e Cajuru. Os DIPEs são ações nas comunidades e neste dia os jovens têm a oportunidade de disputarem uma vaga junto às seleções. Esta ação visa selecionar os atletas para as próximas fases, mas também fortalecer os vínculos de cidadania por meio de ações e parceiros, patrocinadores, voluntários e outros, oferecendo á perspectivas de inclusão social, nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania, contribuindo para o desenvolvimento humano, através da proposta.

As peneiras são internas nas comunidades e seleciona os participantes por meio das comissões técnicas locais. As fases pré-classificatórias chegaram ao fim e como esperado foi um sucesso. Desta forma, após toda agitação nas comunidades e algumas rodadas agora as dezesseis seleções masculinas e as quatro femininas avançaram para o que chamamos da fase mata-mata, as equipes selecionadas se enfrenta em suas regiões e os vencedores seguem para as quartas de final. O objetivo da competição é promover a inclusão social através do esporte, com apoio das comunidades, mas também possibilitar aos participantes uma chance de profissionalizariam, desta forma, buscou-se parcerias e entre elas com o Paraná Clube, o Paraná é um clube de futebol brasileiro da cidade de Curitiba, estado do Paraná, fundado em 19 de dezembro de 1989, nesta parceria integrantes do time vão observar os jovens atletas e além de que a semifinal e final será na Vila Olímpica, em Curitiba.  As atividades são acompanhadas por uma equipe de assistente da Universidade do Esporte, Núcleo CMF / Vila Vitória Régia, Coletivo Labuta e pelos organizadores os quais acompanham as atividades.









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Aulão de jiu-jítsu social é na Cufa


Em Ibiporã, aconteceu na quadra do Afonso Sarabia o projeto Tatame Na Rua de jiu-jítsu – coordenado pelo Mestre Alex Queiroz. Observa-se que o cenário educacional, as escolas são excelentes espaços no desenvolvimento de práticas esportivas entre os adolescentes, mas sobre determinado limite. No entanto, a normativa em detrimento ao plano educacional é direcionada, mediante á demanda educacional e em cumprimento á leis, inevitável por parte das instituições de ensino, ou seja, além de cumprir as normas regulamentares, deve-se respeitá-las para não acarretar problemas ao individuo. Desta forma, o contato dos adolescentes com atividades esportivas fora do espaço escolar, em suas comunidades é de suma importância, pois além de fortalecer os direcionamentos educacionais o contato proporciona qualidade de vida, saúde e outros, nesta lacuna do ócio que elaboramos os aulões de jiu-jítsu, atividade que proporciona não só á inclusão social esportiva as crianças e adolescentes, mas a continuidade de práticas que contribuem diretamente na formação cidadã. 
O objetivo do projeto de forma geral é formar pessoas vitoriosas na vida, sendo além, trabalhar valores, cidadania e perseverança. Algumas pessoas achavam que as artes marciais é uma atividade violenta por se tratar do ensino de luta e dominação das técnicas em em sua maioria milenares, quando na verdade as artes marciais são atividades esportiva regidas por disciplinar que leva em conta os contextos e fatores sociais, econômicos, culturais, étnico-raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam os adolescentes, desta forma, trabalha de forma unitária e coletiva, não só o aluno como as possíveis ocorrências de problemas envolvendo o individuo. Contudo, ao vivenciar á prática diária das artes marciais, em especial o jiu-jítsu além de trazer benefícios disciplinar e na saúde, o esporte no geral pode aumentar e muito a concentração do aluno nas mais varias atividades e entre elas á motora, disciplina, foco e muitos outros. Em toda aula e atividade há sempre um bate papo em relação ao dia-a-dia, visando preparando os participantes para o futuro com responsabilidade e segurança, além de que os momentos que estão juntos é de total distração e alegria. O projeto é idealizado pelo Mestre Alex e tem apoio do Coletivo Labuta.





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segunda-feira, 16 de abril de 2018

A "queda" da esquerda.

Versos & Prosas – FAVELA | Por: Isaac Santos.
O incrível é ver um discurso um tanto hipócrita e preconceituoso como base argumentativa para apontar as falhas na sociedade, finanças e política. A culpa de estamos assim é da esquerda. Pense comigo, Possivelmente a culpa foi da esquerda quando se travestiu de serpente para "enganar" Eva e posteriormente Adão, ou seja, foram basta honesto em não se responsabilizar pela desobediência ao todo poderoso Deus, e logicamente sobrou pra Deus também, por plantar a tal árvore lá. Veja, Tenho certeza se já tivesse o MST (esquerda) teriam cortado a árvore e se apoderado do que não era deles, ou seja, a culpa da queda é total da esquerda. 
A esquerda só trouxe caos. ...?
Sem falar que somente o povo esquerdista que traem as esposa (o), que agridem os filhos, que exploram mão de obra, que mudam a quilometragem dos carros para vender, que se esconde atrás da religião para se beneficiar dela, que educam seus filhos terceirizando a empregados e escolinhas, somente os seres humanos esquerdistas que são homossexuais, fumam e bebem, desviam dinheiro do povo, fingem que trabalham e que usam o poder para oprimir, são liberais com em seus filhos e fazem sexo antes do casamento. Sim, são os esquerdistas que ditam as regras nas favelas, que povoam a marginalidade, que usam os "pobres" como manobras políticas, que fazem badernas nas ruas e nos estádios de futebol. São eles que jogam fogo nos moradores de rua, são eles que se formam ótimos profissionais usando cola, comprando trabalhos e presentinhos para "vencer".
Sim, querido leitor, são eles que na vida acadêmica usam drogas e gazeiam aulas no bar. São os esquerdistas que fortalecem a pornografia, que financiam sexo livre, que incentivam a pedofilia e violência doméstica. A culpa da sociedade está como está não é de todos, e sim, de uma parte, ou seja, a culpa é da esquerda. A culpa é deles, pois usam da fé como fins de lucros e riquezas. A esquerda entrou no mundo para enfraquecer a tão poderosa educação elitizada, para desviar os valores da tradicional família brasileira, sim, a culpa é dela por dividir restaurantes, avião e nossas estradas. Maldita esquerda. A culpa é da esquerda, por ter um lar garboso e meu filho ser drogadito. A culpa é dessa gente que entrar numa universidade pública e aplica a doutrinação dos inocentes. A culpa é dos professores marxistas, os tais que vieram de berço esplendido e, nos traiu em não aceitar tais propostas políticas e sociais. Culpa desses professores que surgiram do nada e são doutores. A culpa foi da esquerda quando trouxe a guerra pelo dinheiro e território no mundo. A culpa foi da esquerda, que por lutar contra o machismo trouxe liberdade para mulher ser uma profissional e não só recalcada e do lar.
Sim, estamos perdidos por sermos fantoches nas mãos da esquerda. Por não termos representação política e religiosa para domar tudo isso. Hoje não temos voz, vez, e tudo que fazemos de errado vem deles, os malditos esquerdistas. Nunca iremos assumir que tudo isso vem de nós mesmo. Concluo essa reflexão dizendo.  Não! A culpa não é da esquerda, não é da direita e nem do centro. A responsabilidade de tudo isso é nossa. Nós somos seres humanos egoístas, invejosos, hipócritas, avarentos, perversos, cruéis, cínicos, viciados, mentirosos, sim tudo isso somos nós seres humanos. Por outro lado, desejamos mudar tudo isso em amor, afeto, companhia, cuidado, etc. ... Essa é nossa lutar, mudar o que somos no que desejamos socialmente, religiosamente ou politicamente ser. Entretanto, nosso verdadeiro eu sempre esbofeteia a nossa face destacando que a "queda" trouxe esses danos para todos, e não só para alguns.
Então, não finja que nada disto é problema seu.    
Vida que segue. ...
Isaac Santos é teólogo, psicólogo e ativista.
Deixe seu comentário e para sugestão de pauta nos envie e-mail:
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Primeira peneira da Taça no Vitória Régia


Temos o objetivo democratizar o acesso à prática esportiva e de lazer, nas favelas paranaenses. Desta forma, desenvolvemos os nossos programas voltados para os morados desses territórios, em especial para as crianças e adolescentes, garantindo não só o direito á prática esportiva, mas a inclusão em iniciativas de cultura, educação, saúde, empreendedorismo, entre outras. Enfim, esses são os princípios básicos que a Labuta em parceria com a AEC - Central Única das Favelas do Paraná encontrou para que estruturássemos a Taça das Favelas no Estado. Uma ação de esporte para os jovens, mas que também se utiliza do futebol para ampliação o direito á cidadania e para isto a Labuta aglomera instituições que se utilizam de ferramentas múltiplas para dar ainda mais amplitude em nossos movimentos. E, é o que estamos fazendo através do campeonato de futebol Taças das Favelas, organizadas pela AEC - Central Única das Favelas – CUFA, a Taça das Favelas é o maior torneio de futebol de campo entre favelas do mundo! Ao todo, mais de 100 mil jovens participam da competição, que se inicia nas peneiras internas nas comunidades até a grande final.
Não diferenciada das demais edições em outros Estados, no último dia 7 de Abril, aconteceu á primeira peneira da Taça, na Vila Vitória Régia, em Curitiba. Uma ação totalmente diferente do que acontece numa peneira profissional, pois, estes jovens são impulsionados a irem além dos sonhos em se tornarem um jogador de futebol e são motivados á trazerem com sigo á esperança de dias melhores. É fato que esta é uma oportunidade e os benefícios são muitos, á exemplo: Conseguir uma vaga em suas seleções, físico, intelectual, emocional, social, individual, entre outros. Mas os resultados vão além das vagas disponibilizadas, estes adolescentes tem á oportunidades de vivenciar experiências sociais múltiplas e impar para toda uma vida, espírito esportivo, gestão do tempo, estabelecimento de metas, iniciativa e liderança, respeito e solidariedade, entusiasmo, disciplina, controle, persistência, coragem, entre outro ensinamento. Agora passamos para mais duas peneiras e damos por encerradas ás fases classificatória da Taça 2018. Após três rodadas, em Colombo e Curitiba, apenas dezesseis (16) equipes serão selecionadas para avançaram para o mata-mata, que começa em Maio. A Taça tem apoio da Universidade do Esporte, Clube das Mães Felizes e finalizando á parceria com o Paraná Clube. Outros detalhes podem ser obtidos em: https://www.facebook.com/Ta%C3%A7a-Das-Favelas-PR-159047238139333/






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Cufa Curitiba e RPC em parceria levaram adolescentes ao cinema


Observamos o protagonismo existente no filme Pantera Negra e sem duvidas é de suma importância para á representação negra, em especial á crianças e adolescentes, no que desrespeita ao processo de ocupar novos espaços, pois, poucas vezes vemos os negros nos papeis principais nas telas do cinema. No entanto, acreditamos que o fortalecimento do elenco influência diretamente os nossos jovens, potencializando-os frente à segregação, marginalização e principalmente ao racismo. Muitas pessoas não entendem e não entenderão os possíveis significados de resignificação identitária que o filme proporciona. Porém, todo desdobramento pós-filme é algo que visualizamos em nossa construção pedagógica ao aderimos á ideia de levá-los ao cinema, pois, para quem desenvolve ações sócio-educacional com jovens negros, em especial os moradores de favelas é sabido dos ganhos resilientes, pois, vivemos em um país em que a população afro-brasileira é superior, porém em certos momentos transparece ser a memoria. Não que pautamos a subdivisão racial, mas á igualitariedade, pois, os negros é subvalorizado na sua cultura, sendo obrigado a engolir os mais simples papeis e empregos.
"... o Plug teve uma missão especial nesta terça-feira (2): acompanhar cerca de 80 jovens de 10 a 17 anos, integrantes de projetos sociais de Curitiba e São José dos Pinhais, em uma sessão de cinema. O filme escolhido foi "Pantera Negra", repleto de cenas de ação e momentos de bravura. Para José Antônio Campos Jardim, presidente estadual da Central Única das Favelas (Cufa) – organização que esteve ao lado da RPC nessa ação – a escolha do longa-metragem não foi ao acaso”. Para elegra a festa á apresentadora Plug Michelly nos acompanhou com está plateia pra lá de especial. Confira todos os detalhes em: https://gshow.globo.com/RPC/Plug/noticia/plug-no-cinema-michelly-se-diverte-em-sessao-de-filme-com-criancas-de-projetos-sociais-paranaenses.ghtml A Central Única das Favelas de Curitiba, através do seu coordenador Francês Ramalho agradece á RPC pela intermediação e ao cinema UCI (Shopoing Palladium) por nos acolherem.






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