quarta-feira, 25 de julho de 2018

Internacional da Mulher Negra Latina e Caribenha


Reconhecida pela ONU desde 1992, dia 25 de julho é a data do Dia Internacional da Mulher Negra Latina e Caribenha. Há 25 anos, um grupo decidiu que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras. Assim, fora organizado o 1º Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana. Em pauta, os temas da discussão foram sobre o combate ao machismo e racismo, pois quando trata-se de mulheres negras nessas regiões, elas estão sob a estatística de um dos maiores índices de feminicídio do mundo. Segundo a ONU, dos 25 países com os maiores números de feminicídio, 15 ficam na América Latina e no Caribe. O Brasil tem o maior índice de feminicídio na América Latina. A ideia desta data é fortalecer as organizações voltadas às mulheres negras e reforçar seus laços, trazendo maior visibilidade para sua luta e pressionando o poder público.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Projeto de Capoeira no Distrito de Luz Marina, Cufa


Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Capoeira é uma arte cultural e marcial, genuinamente brasileira. Segundo a maioria dos estudiosos, ela foi desenvolvida, aqui no Brasil, pelos negros, nasceu entre os escravizados africanos trazidos para o Brasil. Como muitos outros elementos da cultura afro-brasileira que tivera que ser escondidas, não obstante, a Capoeira era praticada às escondidas, em quintais, praias e nos arredores das cidades. No Governo de Marechal Deodoro da Fonseca, a capoeira foi introduzida no Código Penal (1890). Aos praticantes, eram lhes aplicado severas punições, prisão e trabalho escravo forçado. Mas, nada pode deter tamanha força cultural, nas rodas de Capoeira, às escondidas eram embaladas pelo ritmo do berimbau, atabaque, pandeiro, agogô e réco-réco, capoeiristas criaram seus próprios gingados, “dança” e utiliza destes para defesa e ataque, porém, zelando pela integridade física do outro. E, como afirmava o saudoso Mestre Pastinha (1889/1981), um dos grandes propagador da capoeira Angola: “capoeira é para homem, menino e mulher, e só não aprende quem não quer”. Enfim, a Capoeira só foi reconhecida em 1937, depois que Mestre Bimba a apresentou ao então presidente Getúlio Vargas, que a declarou esporte nacional. Em 2008, a capoeira foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. As rodas de capoeira estão espalhadas por dezenas países, e, no Brasil, tivera origem na Bahia, a partir dos escravos africanos que preservaram essa arte de defesa pessoal como uma "dança".
Até os dias atuais, o uso, costumes, hábitos e valores da cultura afro-brasileira ainda não têm aceitação concisa em sociedade, são visados de forma negativa por alguns. Desta forma, não só com objetivo de propagar á cultura afro-brasileira que a Central Única das Favelas cria ações e projetos, sob a lógica do protagonismo e inversão das interpretações que está às margens da sociedade. E, desta forma, através da parceria com á Abadá-Capoeira, uma das maiores divulgadoras da cultura brasileira, tanto no Brasil como no exterior, realizando cursos, seminários, palestras e projetos. Tem representações efetivas em todos os estados brasileiros e mais de 60 países, com cerca de 70 mil associados. Na pessoa do Professor Mário Kaxopa, utiliza dá riqueza cultural que a Capoeira nos disponibiliza, dos referenciais teóricos, meios práticos para a construção e implantação de uma metodologia de ensino através da Capoeira na região Oeste do Paraná, nas escolas, projetos sociais e outros. Enfim, no dia 6 de Julho, os alunos puderam fazem uma demonstração do que aprendem nas aulas no Distrito de Luz Marina, São Pedro do Iguaçu – PR, em parceria com a Prefeitura Municipal, Francisco Dantas de Souza Neto e a Secretaria de Assistência Social, Marley Márcia Morch. A Capoeira é um exercício forte, instrumento de integração social e prevenção, pois trabalha com todas as classes e proporciona aos participantes expor suas possibilita, também, a recuperação da noção de cidadania, reconhecida como patrimônio cultural imaterial da humanidade.




 



quinta-feira, 5 de julho de 2018

Reunião do Conselho Estadual de Juventude

Como instituição em favor dos jovens favelados, toda experiência e ações desenvolvidas em duas décadas de projetos com os jovens em todo território nacional e internacional, deve-se diariamente ser revertida e reutilizar. Enfim, os integrantes da instituição através dessa lógica tornam-se interlocutores de saberes múltiplos entre as variadas repartições públicas e privadas. Acredita-se e assim fazemos valer nossos objetivos que ao estar presente nos espaços públicos para além da prática diária podemos proporcionamos contribuição na melhor qualidade de vida dos jovens paranaenses. No dia 26 de junho, o Conselho Estadual de Juventude se reuniu no Palácio das Araucárias, na sala de videoconferências do Palácio das Araucárias com a participação dos conselheiros, representantes da sociedade civil e membros do Governo do Estado, das cinco regionais do Conselho, de Curitiba e Ponta Grossa, e, por videoconferência, Maringá, Cascavel e Londrina. Na ocasião, foi apresentada a Minuta de Lei do Conselho Estadual da Juventude pela Comissão de Acompanhamento e Fiscalização (CAF). Vale ressaltar que o Conselho Estadual de Juventude é composto por representantes do poder público e da sociedade civil e atua na defesa e promoção dos direitos dos jovens, ou seja, o órgão é colegiado de caráter consultivo, vinculado à Casa Civil, por meio da Assessoria Especial de Juventude. O conselho prevê uma participação paritária entre os órgãos estaduais e a sociedade civil e contempla todas as regiões do Paraná. A característica democrática do conselho se constitui pelos representantes de entidades que atuam junto à juventude, segundo o decreto em consonância com o Estatuto da Juventude e instituído pelo governo federal em 2013.  “Criado em 1988, no Paraná; mas o objetivo dos conselhos em território brasileiro em tese é militar em forma da nossa juventude, promover ações para a defesa da juventude e de seus direitos ao lazer, profissionalização e à cultura, visando à convivência familiar comunitária e outras vertentes sancionadas em lei. O Conselho é sem sobra de duvidas o espaço de participação e interlocução dos jovens e não só com o poder público é uma ferramenta de suma importância de planejamento e acompanhamento da execução das Políticas Públicas de Juventude Estadual e Federal, devemos nos atentar melhor e ocupar estes espaços, as instituições que desenvolve ações para jovens e se não querem ter cadeira, mas para prestigiar as reuniões e contribuírem, pois muitas informações as têm e podem ser utilizadas” – afirma José Antonio C. Jardim "Zé da Cufa"; Diretor Geral da Cufa Paraná e Conselheiro pelo Eixo Movimento Étnico Racial e Promoção à Igualdade Racial.



Conselheiros:

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Clube de Mães da Vila Vitoria Regia, prevenção às drogas


No dia 2 de Julho, o projeto Clube de Mães da Vila Vitoria Regia, levou aproximadamente vinte três pessoas para assistirem á peça de teatro "Alice não perde esse trem", desenvolvida pela Companhia Cia do Abração. A apresentação aconteceu no bairro Bacacheri, em Curitiba. O CM é uma unidade afiliadas as ações da Cufa e fica no extremo da Zona Sul da Cidade de Curitiba e atende as mulheres da região. No entanto, concluímos que o teatro é uma das formas para despertar o interesse das pessoas em relação á alguns assuntos, em especial dos adolescentes e através da peça em questão podemos ampliar informações e divulgá-las, popularizando de forma lúdica e assim conscientizando, sensibilizar e informar sobre a gravidade das drogas. O convite veio da Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito. O enredo: “A peça conta a história de Alice, uma garota que vai perdendo o interesse pelos estudos e pelo trabalho voluntário que fazia com entusiasmo à medida que se deixa influenciar pelas drogas. A mudança só é percebida pelos pais, que passam o dia trabalhando e às voltas com o orçamento familiar, quando o diretor do colégio e amigos do trabalho voluntário informa a família sobre as faltas da garota nas atividades até então desenvolvidas por ela”. "Acreditamos que é uma oportunidade impar, muito importante na atual conjuntura, falar e aprender sobre as drogas não é só para os adolescentes, mas aos pais também, teve pessoas que se emocionaram, choraram ao assistirem a peça, Sem duvidas que a peça auxilia á todos nós responsáveis, nos ajuda no cuidado diário com os filhos e promover prevenção", disse Elisângela Coordenadora CM e integrante da Cufa.

Um dos objetivos da Central Única das Favelas do Paraná, no que desrespeita á prevenção ao uso de drogas é criar sua própria peça teatro, pois, por meio do teatro é possível ensinar e geral consciência preventiva. Já possibilitar através das mais variadas atividades aos alunos ou não, que se tornem protagonista de ações de preventivas, sem que sofram as consequências, mas, nesta guerra ás drogas todas as formas de prevenção são validas e bem-vindas. O drama familiar e pessoal de alguém que vai buscar nas drogas é sofrido, a fuga para uma realidade sentida como insuportável, seja ela externa ou interna. Observa-se que o teatro como recurso informativo supre e possibilita o dialogo para com estas pessoas. Por outro lado amplia ás expectativas de percepção dos adolescentes em relação ao ilusório lhes apresentado. Enfim, a peça foi incrível, com um roteiro compreensível e dinâmico, atuação dos atores é irretocável. Parabenizamos e agradeço o trabalho do grupo teatral Cia de Teatro Abração. Á Secretaria Municipal da Defesa Social pelo convite, aos pais do projeto CM. Acrescentamos quem tiver a oportunidade de assistir faça, pois, é uma peça significativa á realidade, não percam “Alice não perde esse trem”.






 Dona Maria - Presidenta CM



Cufa leva ações para fortalecer na prevenção às drogas em municípios do interior do Paraná



Alunos da rede municipal de educação puderam debater sobre prevenção ao uso de drogas no dia 27 de junho, em Elisa Distrito de Xambrê. Na ocasião o Diretor Municipal da Cufa Loanda e Professor de Educação Física Cássio Gomes á convite do Professore de Ciências Sociais e Vereador Carlos Meira – percorreram algumas escolas e instituições, no do Noroeste do Estado com a Caravana Dialogando. O projeto Dialogando é um a ação que aconteceu em vários âmbitos dentro da instituição, a Cufa e desde 2009 leva aos mais distantes territórios palestras e atividades socioculturais, todas as ações visam ampliar as informações sobre drogas e o período da adolescência. A iniciativa começou na década passada, através do projeto Circuito Social Favelas Ativa – que misturava ações esportivas ao forte trabalho de combate ao crack nas favelas paranaenses. Mas como os nossos cérebros não estão “preparados” para assimilar tanto conhecimento diário por meio de uma única via informativa, ele precisa de estímulos e explicações. No ano que se completa uma década de atividades em favor da qualidade de vida, todas as mais de 10 bases da Central Única das Favelas no Paraná, mobilizam-se durante todo ano de 2018, em especial no mês de Junho e juntas realizam diversas atividades, envolvem estudantes, pais, professores, pedagogos e outros profissionais. Elas buscam mostrar aos jovens caminhos que não levem ao uso de drogas. O objetivo é á informação, pois através dela criam-se hábitos preventivos, mas também é proporcionarmos através de parceiros á possibilidade de aprenderem de forma sociocultural. Contudo, acreditamos estar no caminho certo, pois em 2016, a Caravana Dialogando foi reconhecida nacionalmente pelo Prêmio Oziris Silva. 
O objetivo das ações é fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo da prevenção e multiplicar os agentes preventivos, contribuindo e melhorando o nível de informações sobre as drogas e suas mazelas para outros além, ouvir os estudantes e familiares, tirar possíveis dúvidas sobre o tema. “A Caravana Dialogando, em termos resumidos, é uma combinação estratégica de várias práticas socioculturais desenvolvida pelo coletivo da Cufa e organizada pela agência de negócios sociais, a Labuta. As ações ocorrem durante todo o ano com fins de evitar que jovens inicie o uso de drogas. No entanto, visamos garantir através da adesão das pessoas á ampliação das informações nos mais longínquos territórios, aos mais variados setores da sociedade organizada ou não. As ações e atividades realizadas refletem não uma necessidade, mas, diretamente um meio de preservamos e dar aos jovens, melhor qualidade de vida. Sendo assim, utiliza da educação como viés unilateral, incentivando á participação de todos. Contudo, de nada adianta destinar recursos apenas para a criação de uma ação, projeto de prevenção, pois, ações que se inicia de cima para baixo e, sem o apoio da sociedade é fadada ao fracasso, torna-se mais difícil alcançar otimização de resultados”, afirma José Antonio C. Jardim (Zé da Cufa) Diretor Geral da Cufa Paraná e Técnico em Dependência Química.