quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Coordenador Cufa Cascavel, Andy palestra na UNIPAR


O hip hop é um movimento que, há 20 anos, sobrevive nos guetos brasileiros mesmo sem o apoio da mídia, e se fortalece a cada dia, arrebatando admiradores de todas as camadas socioeconômicas e deixando para trás o rótulo de "cultura do excluído". Ao longo de sua existência, esta manifestação cultural vem criando um movimento forte, atraente, com grande potencial, e segue abrindo portas para novos nichos comerciais ainda não explorados. A Central Única das Favelas no Paraná, a CUFA promove atividades nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania, como grafite, DJ, break, rap, audiovisual, basquete de rua, literatura, além de outros projetos sociais. Além disso, promove, produz, distribui e veicula a cultura hip hop através de publicações, discos, vídeos, programas de rádio, shows, concursos, festivais de música, cinema, oficinas de arte, exposições, debates, seminários e outros meios. São as principais formas de expressão da CUFA e servem como ferramentas de integração e inclusão social.
E, quando o assunto é hip hop tem uma galera de peso que mandam muito bem. Todavia, no 27/08 estiveram na Unipar, em Cascavel para uma noite de muita cultura urbana, em comemoração ao dia do psicólogo. Na ocasião, Andy e Isaac proporcionaram aos universitários uma experiência impar através das oficinas e palestras. Puderam vivenciar á arte do grafite e do rap e uma oficina (Meu Universo Coletivo). Foi uma noite muito agradável e de troca de conhecimentos e os agradecimentos vai para á Prof.ª Maíra pela oportunidade e à Unipar pela confiança e espaço para a realização dessa atividade em seu segundo ano consecutivo! “E, experiência dessa natureza, vinda de uma pessoa comprometida com á prática dos direitos humanos, nos possibilita o fortalecimento de todo o grupo, nas 10 cidades onde atuamos e diretamente, ampliando não só os vínculos internos e externos, mas conectando-nos com outras realidades culturais, sociais, familiar e outras”. – cometa José Antonio C. Jardim (Zé da Cufa).



(Isaac e Andy)


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Coluna Versos & Prosa entrevistou Mano Cappu



Vocês são os nossos convidados para embarcar em mais uma narrativa da vida real. Desta vez Versos & Prosa foi dar um role virtual na Zona Oeste de Curitiba, fomo-nos conhecer um pouco mais sobre Rodrigo Pinheiro / Vulgo Mano Cappu. Anteriormente já esteve conosco, porém desta vez como uma pegada mais pessoal, Cappu fala sobre o sistema carcerário e ressocialização. Só conferir!
1) Versos & Prosa
– Você sempre traz a memória através dos seus trabalhos e dá escrita o seu período de reclusão, demonstrando que o crime não compensa e o sistema não ressocializa e como você enxerga essa realidade?
CAPPU:
Realmente o crime não compensa, é uma estrada quase que sem volta, são poucos os que conseguem se desvencilhar dela quando se jogam nesse caminho. Até mesmo porque o estado, a sociedade e empregadores não contribuem para a reinserção de um ex-infrator, mesmo após ele ter pago pelo seu erro, a sociedade vai discriminá-lo pelo resto da sua existência. E isto não é falácia da minha parte, até mesmo porque as estatísticas nos mostram que apenas 30% da massa carcerária voltam a ter uma vida em cidadania os outros 70% por não ter educação, um curso profissionalizante e até mesmo a tão desejada vaga de emprego acabam sucumbindo aos convites de retornar ao cotidiano do crime.
Infelizmente, pude comprovar a veracidade desta estatística em minha vida familiar, o fato que me deixou com raiva do sistema, foi quando meu pai saiu em liberdade e ele estava decidido em levar uma vida em cidadania, porém o preconceito foi sua muralha, logo no início ele descolou um trampo, e, no entanto, ele estava com a maldita tornozeleira e sempre ia trabalhar de calça pra não mostrar a marca que o sistema prisional brasileiro deixa em quem cometeu um crime, e o pior que estava no verão, e sol tava de rachar a moringa, e o patrão dele questionou por que ele não usava calção para ir trabalhar, então meu pai se viu obrigado a falar do problema e no dia seguinte foi demitido, o chefe dele inventou uma desculpa qualquer e acabou naquele momento com o sonho do meu pai de ser um trabalhador e levar a vida pelo certo, meu pai ficou arrasado com a situação, mas não desistiu, e ficou por mais uns 2 meses batendo de porta em porta atrás de um emprego que infelizmente não conseguiu.
Meu velho só conseguiu um emprego porque a mãe dos meus filhos falou com o chefe dela e o mesmo não viu problemas na contratação e já que era por uma indicação de alguém de confiança o meu pai deu início em um trampo, ele trabalha lá até hoje, mas foi graças à mãe dos meus filhos e também a Deus, se não todos já sabem o que teria acontecido... Este fato que meu pai vivenciou é só um pouco do que um ex-detento passa em nossa sociedade, eu não estou aqui defendendo criminoso como alguns desinformados pensam, acredito que se a pessoa errou ela tem que pagar pelo crime cometido, porém ela tem que pagar somente pelo tempo determinado por lei, entretanto, a pena não acaba com o ex-infrator em liberdade, ela continua pelo resto da vida desta pessoa, e isto não é certo. Até porque o crime não se combate apenas com a construção de mais cadeias.
Vejo isto como uma medida paliativa se quiser mesmo combater o crime, devemos investir em educação, saúde, cursos profissionalizantes, cultura, trabalho, e por que não dizer também a fé, esses pontos que citei tem como intuito agregar valores na vida dos infratores, porém o modelo que vemos hoje em nossas penitenciárias, infelizmente trabalham na contramão da solução do problema, a opressão que o detento é tratado em prisões brasileiras tem como intuito tirar ainda mais a dignidade desses seres humanos, isso é um problema gravíssimo, até porque, quanto mais se tira de um ser humano mais ele retrocede, um homem sem chão se torna um kamikaze e um kamikaze nada mais é que uma bomba relógio prestes a estourar.
2) Versos & Prosa
– Quando o rap “Hip Hop” surgiram em sua vida?
CAPPU:
- O RAP surgiu em minha vida por meio de uma fita K7 do Racionai´s Mc’s, o álbum Sobrevivendo no Inferno, este foi o primeiro contato que tive com a cultura hip hop, após este episódio louco em minha vida entrei de cabeça no movimento. Depois da fita K7 do Racionai´s, vieram diversos grupos, Ndee Naldinho, Consciência Humana, Face da Morte, MV Bill, Realidade Cruel, C.X.A, De Menos Crime, Gog, Doctors Mc’s, SP Funk, SNJ, sem falar nos grupos de rap de Curitiba, J.A.C, F.M.A, Arquivo Negro, Ativista MDE.. E, havia mais uns grupos das antigas que não vou me recordar agora. Mas posso afirmar com toda certeza, que, esta base que citei acima contribuiu muito pra minha formação de caráter, por meio de diversos sons eu pude discernir o certo do errado, o rap surgiu como um professor das ruas pra mim, sou grato a Deus por ter tido contato com a Cultura Hip Hop.


3) Versos & Prosa
– Como você vê o Mano Cappu antes e depois desse período de reclusão e qual o papel do Hip Hop para não transformar o que vivencio em magoa?
CAPPU:
O Mano Cappu de hoje é mais maduro, hoje tenho vivência do lado de lá da muralha, eu tinha uma visão um tanto quanto rasa da situação, hoje tenho muito conhecimento sobre o assunto, e falo com propriedade do barato, por que eu vivi, eu não li e nem assisti… Pow mano e a mágoa é algo que não se pode alimentar, esse lobo tem que morrer de fome dentro da gente saca? Porque se, você alimentar esse sentimento ele vai te levar a destruição, não só ele, mas qualquer outro saca?! Inveja, cobiça, talaricagem, vingança e mais uma pá de fita, que se a gente for parar pra pensar esses monstros nascem com a gente, porém vai da gente alimentar ou deixá-los morrer de fome.
E no caso de quem tirou uns dias e vive em um contexto de violência o trabalho tem que ser dobrado, porque a cartilha do crime parece que entra na gente de um jeito, que só Deus pra ajudar a se livrar desse barato, e olha que nos meus 18 meses de reclusão eu nem dava muita trela nas ideias de roubar, traficar e coisas do gênero. Mas por estar incluído neste cotidiano violento por diversas vezes queremos soluções fáceis para problemas difíceis, optamos pela violência como uma solução ao invés do diálogo, tá ligado? Hoje eu percebo que não tem solução fácil para um problema difícil, e também vejo que alguns problemas surgem nas nossas vidas para nos testar, a vida testa a gente, ela quer ver o quanto somos inteligentes para resolver um problema sem ferir ou magoar outras pessoas.
E o Hip Hop nessa fita, entra como aquele bom e velho professor das ruas, o rap é a música mais louca que existe na face da terra, porque ele fala a real sem maquiagem, tá ligado? Porém o rap não pode apagar o cachimbo de crack, o rap não pode chegar e soprar aquela carreira de cocaína, o rap não pode impedir um mano de apertar o gatilho, infelizmente o rap não vai impedir um mano de trair a mina dele,  rap não pode tomar decisões por ninguém o rap mostra diversos caminhos, mas ele não trilha esses caminhos por você, cada um faz a sua escolha e cada escolha vai exigir da gente uma renúncia.
4) Versos & Prosa
– Uma pessoa pode estar em liberdade, mas suas atitudes e pensamentos presos ao egoísmo, magoas, rancor e outros. Nesse sentido você se considera livre?
CAPPU:
Eu acredito que hoje eu sou plenamente livre, e o que alguns podem chamar de prisão eu chamo de fronteira, é necessário a gente ter fronteiras na vida, porque não dá pra andar em qualquer território e tem alguns terrenos que nunca quis andar e outros nunca mais quero colocar as plantas dos meus pés.
E para que minha liberdade seja mantida de forma plena, eu sempre fico limpando a lixeira da minha mente, porque tem b.o que não dá pra guardar dentro da gente, tem que dispensar, saca? Jogar fora mesmo. Porque tem alguns sentimentos que só nos leva a odiar mais, a ser mais egoístas, e a guardar mais rancor e mágoa de outras pessoas, e esses pensamentos são como um parasita, e esse parasita que está dentro de você, não vai destruir o odiado, ele destrói seu hospedeiro. E infelizmente nos dias de hoje existem milhares de pessoas em liberdade, porém, presas em prisões pior que Guantánamo.
5) Versos & Prosa
– Quem são as sua referências na música e na vida / fale sobre esta relação?
CAPPU:
No momento minha principal referência na música são os dois filhos da Dona Jacira, Emicida e Evandro Fióti, esses dois pretos são zica demais, olha o que os caras fizeram em prol do rap nacional, os manos levaram o barato pra um patamar que jamais tinha chegado na história do rap brasileiro, saca? E não é só na questão musical que os manos são zica na forma de trabalho, vejo um comprometimento enorme de todo o Laboratório Fantasma com a rua, e o que mais me impressiona na Lab é como eles se preocupam com a democratização do marca, isto é genial porque quanto mai0s gente tiver acesso ao nome Laboratório Fantasma, mais os valores da rua estarão em alta, e com isto haverá uma queda do preconceito com a Cultura Hip Hop, alguns podem até pensar que os caras estão nadando na grana e que os manos só fazem pela grana e tal, no entanto, nosso movimento precisa urgentemente amadurecer nesta linha de raciocínio, até porque se você parar pra ver, em diversos gêneros musicais tem muito cara ruim com o bolso cheio da grana e com essa grana esses caras ruins fazem mais coisas ruins, e por este motivo não vejo erro no din dos manos e de outros guerreiros do rap que fazem o corre pelo certo, eu vejo como algo bom pra Cultura, até porque os manos vão propagar só ideia de mil grau pra geral tá ligado?
E outro cara que curto demais o trampo é o escritor e psicólogo, Augusto Cury, os livros dele foram uma ferramenta importantíssima pra minha pessoa nos meus dias de reclusão, são livros que me levaram a questionar minha forma de pensar, um dos livros dele que mais me identifico é O Vendedor de Sonhos, eu acredito que também sou um vendedor de sonhos, eu estou ensinando por meio do ritmo e poesia que uma vírgula vale mais que um ponto final. E às vezes você por achar que o Mano Cappu tá lendo livro de autoajuda, não, não é autoajuda é ciência aplicada, caso gostem de ler, eu indico os livros deste autor dahora que é o Augusto Cury.
6) Versos & Prosa
– Quais os próximos projetos do Mano Cappu?
CAPPU:
Eu acabei de lançar o clipe da primeira faixa que compõe meu novo álbum (que ainda não revelarei o nome), Disciplina conta com as participações dos meus manos, MC Shat, e Betinho Cenalex (J.A.C), nesse som quis falar da importância do trabalho e da disciplina como chaves pra obter o êxito na missão. O próximo álbum já está quase finalizado, e em breve vamos disponibilizando as faixas pra vocês apreciadores da cultura irem degustando até sair todas em conjunto. Também estou trampando no meu livro que vai contar um pouco sobre os 18 meses que eu passei recluso injustamente por um crime que eu não cometi. 
Deixe uma mensagem para os leitores / Cappu
– “Os fracos usam as armas, os fortes a inteligência.” Vote consciente.
Mano Cappu | LaPaz - feat AlisSOM (Prod. Eibe Lapaz)

Direção: Tarja Preta Filmes
Para obter mais informações ou shows do Mano Cappu / contato:
Fone: (41) 99807-4353
E-mail: contatomanocappu@gmail.com
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Os textos, entrevistas, entre outros artigos, são de autoria de colaboradores ou dos colunistas da Coluna Versos & Prosas e não representa ideias ou opiniões do veículo. Coluna Versos & Prosas oferece espaço para vozes diversas da esfera pública, em especial aos jovens de favela, garantindo assim a pluralidade do debate na sociedade.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Campeonato Paranaense de KickBoxing


No último dia 19 de Agosto aconteceu mais uma etapa do Campeonato Paranaense de KickBoxing - 2018, em Cambé. A competição é organizada pela Liga Paranaense, o evento é coordenado pelo diretor de ambas às instituições Meste Kim / José Roberto. “O mundo vive um momento fantástico no esporte, em especial, nas artes marciais. Aproveitando este momento espetacular das arte marciais, nas nossas competições visamos contribuir diretamente para a promoção da inclusão social de jovens das periferias através do esporte, influenciando positivamente a realidade de crianças. As artes marciais são mais do que um competição de esportivo, os projeto sociais e a Taça Paranaenses de Arte Marciais é o campeonato da integração social, onde todos são bem vindos, durante todos os eventos realizados levamos aos milhares de jovens que estão conosco os valores educacionais e de cidadania” – comenta Mestre Kim. Na ocasião, no Ginásio de Esporte João Afonso dos Santos, no Jardim Santo Amaro, em Cambé que foi palco de varias lutas amadoras e disputa de cinturões. Reuniu novamente pessoas de varias cidades da região e espectadores. E, pesando na inclusão por direito, todavia, cada vez mais é comum ver as mulheres praticando tais esportes e competindo. Casa lotada e as atenções se voltaram para as lutas femininas, observa-se que o mundo das lutas ainda é dominado pelo público masculino. Tanto quem consome, quanto quem o pratica artes marciais. Mas, nos últimos anos, a Liga e Cufa vêm invertendo está lógica e oportunizando as lutas femininas. E, os campeões de 2018 são: Feminino: Natália Meneguelli - Categoria 55 kg a 60kg - Maringá Pr; Maycon de Souza - Categoria 65 kg a 70kg - Londrina Pr / Campeões de Boxe Feminino: Jessica Cristina -  Categoria 52 kg - Sarandi Pr e Masculino: Rafael Atilio - Categoria - 84 kg - Londrina Pr.







E-mail: contato.cufaparana@gmail.com

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Cufa participam do lançamento da novela da O Tempo não Para


E não é que a galerinha se divertiram no lançamento da nova novela da O Tempo não Para, em Curitiba. No dia 27 de Julho, foi uma experiência pra lá de divertida para as crianças e adolescentes, estas participam das atividades da Central Única das Favelas de São José dos Pinhais e Curitiba no Clube das Mães, elas estiveram na manhã de sexta-feira no Museu Paranaense e aproveitaram para curtir o lançamento da nova novela da Globo, O Tempo não Para, na ocasião, vivenciaram uma experiência única ao caminhar no túnel do tempo, onde puderam ver ás exposições de diversos objetos, á exemplo: Evolução e história da tecnologia televisiva e ao final da aventuram ganharam uma capsula do tempo onde escreveram mensagens diversas e as levaram para suas casas, em um garrafinha que só abrirão em 2023, á experiência permitirá vê o que  pensavam nesta data e o que mudou nas suas vidas aos logo dos anos. E, foi bem bacana á experiência e para completar o passeio os adolescentes puderam tiram fotos com personagens caracterizados com o figurino da novela. Nossos agradecimentos ao Grupo Paranaenses de Comunicação e á RPC que mais uma vez nos proporcionou está ação. E mais uma vez ambas as instituições fortalecem seus laços de parceria e compromisso com informação e com á sociedade. Nosso agradecimento ao Marcelo Dias e assim por intermédio dele á todos e todas, as pessoas da produção.








1ª Edição Taça k-1 de 2018


Taça K-1 / Liga Paranaense dos Dragões
Mais uma linda edição do festival de lutas com disputa de cinturão foi realizado no Jardim Sabará, em Londrina no Paraná. O evento é uma ação beneficente, na ocasião, aproximadamente 600 quilos de alimentos foram arrecadados e doados as famílias da região por intermédia da Igreja Resgatando Vidas. O evento, exclusivo para moradores jovens amadores de periferia, e, é hoje uma das principais vitrines internacionais do Norte do Paraná. A Taça k-1 / FLC é promovida pela Liga Paranaense dos Dragões, desde 2009 e faz parte do projeto “Social Liga”,  em parceria com a AEC - Central Única das Favelas do Paraná, e tem como objetivo levar desenvolvimento para as favelas da região Norte do Paraná e permitir que as pessoas participem de processos, á exemplo: Esporte, Cultura, Lazer, entre outas ações, fora dos seus territórios. A gente desenvolve ações com basquete, futebol e as artes marciais, modalidades que vem crescendo muito durante os últimos anos. O que temos feito é tentar aproximar estas oportunidades do nosso povo ou pelo menos as que conseguimos, disponibilizar oportunidades aos nossos jovens, receber essa demanda e fazer com que as pessoas da favela aproveitem e protagonizem as oportunidades, não só lutando, mas também produzindo”, explicou Mestre Kim (José Roberto) Presidente da Liga e Coord. da Cufa Cambé. A Competição tem apoio: Fundação de Esporte de Londrina – FEL, Thai Suplementos e Artigos de Lutas, Alcateia Thai Boxing, ISKA Paraná e Hauly Combat Team.