segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Projeto Ra'Poesia atrai atenção de universitários para a literatura marginal


As artes como o rap, break-dance, o grafite e até mesmo o skate são muito aclamadas e valorizadas pelo público jovem, em especial os jovens negros moradores das favelas. O Projeto Ra'Poesia visa através dessas modalidades e especialmente á poesia atingir adolescentes e jovens, atraí-los para o universo dá literatura marginal que por sua vez está atrelado ao Movimento Hip-Hop e por ser este um movimento de resistência cultural trabalhar temas, á exemplo: Racismo, feminicídio, favela e outros: recorrente de forma negativa no cotidiano da periferias, porém, censurados. O Ra´Poesia é idealizado pelo Educador Social Andy Combatente – Coordenador da Central Única das Favelas, em Cascavel. "Na ocasião, mais uma vez, foi lindo ver geral concentrados e se expressando através das palavras os sentimentos, na Unipar Cascavel" - afirma Andy. As oficinas aconteceram no dia 24 de Agosto á convite de Maíra. Neste ano, o ciclo de oficinas realizado pela instituição Cufa em todo o Estado tem tratado de temas contemporâneos e mesclado á outros que impulsiona a luta de classe atual, á exemplo: eleições, violência contra mulher, racismo, segregação, empreendedorismo, cultura, genocídio do jovem negro e outros. O Ra'Poesia tem o objetivo de uniu através dá poesia á música, artes, cultura, teatro e cinema. Todavia, levar para espaços além das favelas o quanto a arte está em ebulição no dia a dia das comunidades e nas ruas, distantes do centro da cidade, mas no coração das pessoas. “Queremos valorizar o talentos desses jovens artistas, á exemplo: Andy Combatente; temos muitos artistas bons nas favelas” – Comenta o Presidente Estadual Zé da Cufa. Essa é uma das maneiras de mostrar que as periferias tem voz e não é constituída de marginais, mas de pessoas que fazem deste mundo um lugar melhor para todos. E, não é novidade que a cultura é um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais criadas. Entretanto, seguimos produzindo constante novas formas para que pessoas aproximem-se dá cultura e que avancem na conquista de nossos ideais para a sociedade mais justa e igualitária.


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Intervenção do Flori e da Cufa revitalizam escola, em Toledo


Há intervenção aconteceu na Escola Municipal Walmir Grande, os adolescentes que participam do Projeto Florir Toledo e membros da Central Única de Favelas (Cufa) de Toledo e universitários do 4º e 5º período de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paranaense (Unipar) realizaram a pintura externa da escola por meio de um projeto de extensão. “É bom saber que as sementes estão sendo lançadas periodicamente em todos os cantos do nosso Estado. E, melhor ainda é saber que estão dando frutos e seguem multiplicando os conhecimentos adquiridos, reconstruindo novas histórias” – Zé da Cufa / Presidente Estadual. Desde 2008, a Central Única das Favelas atua em todas as regiões do Paraná, atualmente é maior instituição no Estado com ações nas comunidades. Entre alguns dos objetivos, temos dois que compreendemos ser de suma importância estar vinculados as nossas ações e são eles: Informação e formação. Através dá informação podemos criar nos alunos o hábito empreendedor, mas é através formação que os auxiliamos á superação dos estigmas e marginalização, assim potencializando. E tem sido assim nas aulas de graffite, com educador social e coordenador da Cufa em Toledo Isaac de Jesus. Durante as aulas os alunos vivenciam as técnicas de pintura e a história do graffiti, pintura em spray direcionado para intervenções urbanas. Entre os temas abordados estarão preenchimento, contorno, degradê, luz e sombra e recortes: técnicas básicas de pintura com qualquer material. O Projeto Florir Toledo é um programa de assistência social e de fortalecimento de vínculos comunitário e familiar. Coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, o programa capacita profissionalmente os participantes – adolescentes de 13 a 17 anos, que se encontram em situação de vulnerabilidade social e risco pessoal.






sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Fazendo a diferença na Cidade Del Este


Como é bom saber que as sementes lançadas estão dando frutos mundo a fora. Muito nos alegra ver que experiências vivenciadas e adquiridas em nossas favelas podem ser compartilhadas e reutilizadas em outros países, em favor dos nossos pares. Recentemente as boas novas veio aqui dá America Latina, recebemos e compartilhamos as notícias do nosso querido irmão Marcos Silveira, ele é coordenador de política e prevenção sobre drogas na região Norte do Paraná. Silveira é psicologo e atua como voluntario na Cufa, em Londrina desde 2012, e, atualmente está residindo parte do tempo no Paraguai a onde está cursando medicina. O Paraguai, país que integra a tríplice fronteira, está no centro da América do Sul, limitado a norte e oeste pela Bolívia, a nordeste e leste pelo Brasil e a sul e oeste pela Argentina. Todavia, que parte da metodologia coletiva, pedagógica, pesquisas e ações práticas, vivenciadas por Marcos nas favelas paranaenses, não só somaram em sua estada no país vizinho, mas de direta á vivencia transcultural podem fortalecer nosso coletivo Estadual, auxiliar para renovação das nossas pautas sociais, culturais, esportivas e diretamente nos projetos de prevenção dependência de álcool e/ou drogas. No entanto, podem também auxiliar nas nossas lutas em coibir violência doméstica contra á mulher, o racismo, negligência e maus tratos ás crianças, pobreza, dentre outras mazelas que buscamos coibir e desenvolver ações de enfrentamento. “Experiência dessa natureza e vinda de uma pessoa comprometida com á prática dos direitos humanos, nos possibilita o fortalecimento de todo o grupo, nas 10 cidades onde atuamos, diretamente, ampliando não só os vínculos internos e externos, mas conectando-nos com outras realidades culturais, sociais, familiar e outras”. – cometa José Antonio C. Jardim (Zé da Cufa). Temos que aproveitar e criar mecanismos e ferramentas para superarmos se não todos, mas parte dos obstáculos em nossas favelas e os intercâmbios é um meio de nos munir suprem as expectativas de se elaborar ações que beneficiam diretamente os nossos pares. O objetivo das ações é o fortalecimento de vínculos, apoiar as comunidades, multiplicar os agentes comunitários e contribuindo para melhor na qualidade de vida.


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Lançamento da Black & Black


Serra da Barriga foi palco do lançamento da Black & Black, a primeira rede social indicada para o público negro do mundo. A plataforma foi lançada em versão beta, nesta quarta-feira, dia 15 de agosto, no local que abrigou o Quilombo dos Palmares. A primeira rede social do mundo indicada para o público negro foi lançada na manhã desta quarta-feira, dia 15 de agosto, na Serra da Barriga, local de grande importância histórica para a população afro, por ter abrigado o Quilombo dos Palmares, no século XVII. A cerimônia celebrou o início da versão beta da Black & Black, na presença dos idealizadores do projeto e diversos integrantes de quilombos e líderes comunitários da região. O evento contou com a presença do CEO global da Black & Black, Celso Athayde, da presidente nacional da rede, Nega Gizza, da vice-presidente nacional, Karla Pereira, e dos coordenadores institucionais Anderson Quack e Preto Zezé, além de Cláudia Pontes, representante do governo de Alagoas, Carolina Nascimento, representante da Fundação Palmares. “Viemos fazer a fundação da Black & Black aqui na Serra da Barriga para fazer uma correlação da tecnologia, que está em nosso favor, com aquilo que há de mais expressivo na história dos negros no Brasil. Viemos em um espaço simples, mas que tem uma energia e uma história, que nenhum outro lugar tem”, disse Celso Athayde. “As coisas para os pretos continuam muito difíceis. Temos que criar mecanismos e ferramentas para superarmos todos esses obstáculos, e a B&B é uma forma de fazer isso”, explicou o CEO da Favela Holding.
Os outros idealizadores do projeto também salientaram a importância do local, onde a primeira rede social indicada para o público negro foi lançada. “A energia da Serra da Barriga contagiou meu coração, minha história e minha luta. E é com essa energia que vou cumprir com todas as minhas responsabilidades na Black & Black”, disse Nega Gizza. “Entre outras coisas, essa rede é onde vamos enaltecer as ações feitas por cada preta e cada preto no país”, falou a presidente da Black & Black. “Como é importante, a partir da Black & Black, conectar e reaproximar toda essa diversidade que é o negro. A grande essência do quilombo era a inteligência, a engenharia e a diversidade. Na ancestralidade, o quilombo era uma plataforma comum de união e congregação dos negros, e é esse papel que queremos ver a Black & Black assumindo”, disse Preto Zezé. A Black & Black foi lançada em versão beta, nesta quarta-feira, e, a partir de agora, ela será aprimorada a cada 20 dias com a ajuda dos usuários, que poderão fazer críticas e sugestões. “Eu tenho, já nesse primeiro momento da Black & Black, me conectado com várias pessoas que tem interesse em estar conosco em mais essa empreitada. A maior importância que essa nossa rede terá será para a construção de pontes, no mundo todo, que irão contribuir para a preservação da nossa cultura”, falou Anderson Quack. Para acessar é cadastrar-se, entre no link da plataforma: accounts.social.blackeblack.com




segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Na selva de pedra e aço: os flanelinhas são criminosos?

Coluna: Versos & Prosas | Por: José Antonio C. Jardim.
Está é uma reflexão que mistura-se á história de um flanelinha. ...
Os grandes centros urbanos tornaram-se complexos. A diversidade cultural dá um show a parte, visível nos cortes de cabelo, nas roupas coloridas dos jovens e na pregação do crente no calçadão. Tudo se mistura aos arranha céus que expõem livremente os grafites repudiando a cor politicamente correta: a cinza. Misturam-se a manobra improvisada do skatista na escadaria da igreja e ao malabarismo do artista de rua no semáforo.
Os gritos do vendedor de balinhas misturam-se as buzinas dos carros, ecoando juntos aos incalculáveis sons. Todos sob a brisa gelada a soprar da penumbra da nevoa, tornam-se o pano de fundo de mais um dia a raiar, dissipando o romper dos raios de sol que timidamente aquecem a vida urbana. Enfim, os grandes centros são a mistura do tudo e do nada, emblemáticos, agitados, divertidos e perigosos. Cenários multicoloridos que diariamente também presenteiam seus espectadores com cenas nefastas e sombrias. Alguns quentes e outros gelados, a exemplo de Curitiba, não tão diferenciada dos grandes centros, mas uma cidade única com uso e costumes peculiares, com infraestrutura urbana invejável.
Arborizada e acolhedora, transpirando ares europeus, clima volúvel no qual seus habitantes e visitantes podem vivenciar as três estações climáticas num só dia. Certamente que o múltiplo conjunto citado a diferencia de outras metrópoles brasileiras, mas, de igual forma nas últimas décadas se igualou em outros aspectos, pois tornou-se populosa e engana-se quem a vê diferenciada de outras metrópoles. E, as sombras da sua beleza sabe muito bem ocultar as mazelas sociais, ofuscando não só á proliferação das favelas, mas a violência e a crescente população em situação de rua. Estes subjugados, marginalizados no paraíso, vivem e sobrevivem aos arredores do emblemático central da cidade. E, muitos sob as marquises dos prédios e viadutos, constroem seus “lares” temporários – ora perseguidos, ora acolhidos pelos bons samaritanos. Invisíveis e alguns formados, pessoas cultas e conhecedoras das mais diversas artes, países, culturas, músicos, leitores das mais emblemáticas obras cientificas, pais de famílias, enfim, pessoas como nós, mas que por algum fator psicológico, social, vício ou outro motivo, resolveram viver e sobreviver nas ruas. Todavia, na ânsia de angariar alguns trocados para diversos fins, utilizam-se do fluxo dos carros e outros meios para garimpar moedas.
Certamente que você já viu esses seres humanos nas ruas de sua cidade ou nos telejornais por meio de alguma história triste. Mas lhes convido a conhecer “Robinho” – provavelmente um apelido carinhoso que a própria rua lhe deu. Jovem negro, ativo, sorridente e de boa aparência. Diariamente convive pacificamente com seus opressores, tive o privilégio de trocar algumas palavras com esse jovem sobre sua rotina diária. Ele, alegre, corria de um lado ao outro do quarteirão onde cuida dos carros, sorria e gritava repetidamente: “Pedala Robinho”; bordão utilizado anos atrás para expressar a felicidade de torcedores ao ver um ídolo realizar emblemáticos lances de futebol. Nas ruas a expressão era corriqueira e transcrevia a alegria de um jovem ao executar um lindo drible no campinho de terra batida, na favela. Em alguns casos o “Pedala Robinho” vinha acompanhada do leve tapinha na nuca – configurando-se a realidade cultural como um ato de “advertência”. Todavia, entre um pelada pra cá e outro para lá, ele dá um show de educação e acolhida, mas não deixa de “advertir” os motoristas apressadinhos: se liga, pedala Robinho!
Uns vem, outros vão e outros aguardam na fila, enquanto o jovem de forma “voluntária” auxilia as manobras das balizas. Os agitadinhos buzinam e esbravejam indignados, os pacientes aguardam na “fila” uma vaga, transparecendo conhecer e confiar no guardador de carros. Com olhos atentos e com os braços gesticula pedindo calma aos motoristas apressadinhos: “amigos na data de hoje temos atividade no recinto público – peço aos senhores calma uns para com os outros, por favor, para que não venham danificar seu carro e do seu possível amigo”.
Por ironia do destino no mesmo quarteirão dois jovens uniformizados acenam aos motoristas, disponibilizando vagas particulares. E, de igual forma Robinho indica o concorrente: “amigos e amigas, se estiverem atrasados com seus afazeres recomendo deixar seu carro aqui no vizinho e com certeza serão bem atendidos e cuidados”. Estranho que á grande maioria dos motoristas se submetia a fila e a sua liderança. Alguns minutos se passaram em meio à conturbada rua e pude “entender” o porquê dos motoristas disputarem uma vaga com Robinho em vez de ir até ao estacionamento privado que, em tese, é mais seguro e lhes dá “garantia”. Mas, tudo se resume em carisma e empatia.
Tudo indica que o jovem “trabalha” há anos naquele local próximo de um grande departamento público e as pessoas habituaram-se com sua presença. Em meio ao fluxo de carros um rapaz passou por ele e falou algo, buzinou repetidamente e ambos sorriram. Neste momento observei que o vulgo “Pedala Robinho”, como é conhecido no pedaço, faz parte da rua, assim como o morador mais antigo e árvores mais velhas. Alguns de passagem, buzinam, outros gritam “Pedala Robinho” e lhes dão tchau. Mas, voltamos ao rapaz, que após guardar o carro voltou na direção e ambos continuaram a papear:
– Hoje você fica rico!
Assim espero meu patrão, respondeu: Robinho.
– Você cuidou da nossa casa?
Sim senhor! Mas, na medida do possível, tá ligado que tenho que cuidar dos carros.
– Dos carros, da casa e da rua; argumentou o rapaz e sorriram.
Sim senhor… vai rolar almoço patrão?
O tom da prosa demonstra o nível de amizade entre ambos.
Mas, nem tudo é um mar de rosas nas ruas, em especial para os flanelinhas, vistos como problema ou bandidos. O ódio para com os habitantes em situação de rua pulveriza-se de forma generalizada, diariamente estas pessoas são alvos de discussões e agressões por motivos banais. No entanto, não é objetivo dessa reflexão encontrar quem é o “santo” ou “demônio” nesta história, mas sim apresentar que as mazelas sociais na sua maioria emergem-se dá ausência do sistema governamental para com a realidade urbana presente. Todavia, desbravar a selva de pedra e aço não é para os fracos, haja-vista que não demorou muito para aparecer o “dono do mundo”. Rosto carrancudo, anunciando seu ódio ao jovem negro, esbravejando ferozmente por não ter uma vaga disponível. Com a voz alterada, disparou: “não ficarei refém de vagabundo, eu pago meus impostos em dia e não tenho que dar dinheiro para este vagabundo comprar drogas e cachaça”. Acusou, gritou e culpou o jovem, mas não teve o mínimo de decência para analisar que não era culpa do rapaz todo transtorno e sim dos múltiplos fatores, inclusive á presença dele e estar ali.  E, se tratando de direitos, ir e vir, é direito do jovem como á do senhor em não contribuir financeiramente com o jovem.
Cenas desagradáveis como está nos provam o quão complexos, agitados e perigosos tornaram-se os centros urbanos para as pessoas em situação de rua. Ele nada tinha feito para ser recepcionado de tal maneira. Certamente que é um direito de todos os brasileiros estacionar nas ruas, porém nunca presenciei alguém esbravejar-se com os flanelinhas legalizados do governo  por não disponibilizarem uma vaga no local e hora desejada. É direito do jovem estar ali e não cobrar – porém é sabido que na teoria do caos uma pequenina mudança no ciclo governamental pode ser o início de outras consequências para o bem ou para o mal de todos.
Quer ser crítico seja, mas seja o ano todo e com os governantes e com os políticos corruptos também, pois somos campeões em nos ausentar da responsabilidade total e focar fogo máximo nos mais fracos, culpando-os pelas mazelas sociais. Somos nós os propagadores do caos urbano também, somos nós especialistas em culpar o outro por situações diversas e nos ausentar de nossas responsabilidades. Alguns são campeões em desmerecer a história do outro. A presença dos jovens nas ruas é culpa do sistema como nossa. E, diante do poder financeiro, não temos o direito de ofender ou oprimir uma pessoa que tenta ganhar sua grana. E, verdade seja dita, se não fosse á boa “vontade” dele em organizar a parada o caos poderia ser pior. Simples!
- José Antonio C. Jardim (Zé da Cufa) é ativista social, psicólogo e empreendedor social e presidente estadual da Central Única das Favelas do Paraná. Fanpage: https://www.facebook.com/zedacufa/

- O texto também pode ser acessado no site: http://porem.net/
E-mail institucional: contato.cufaparana@gmail.com

Favela Vai Voando comemora cinco anos

CUFA | Empreendedorismo / Vai Voando
Na última quinta-feira 9 de Agosto, a Favela Vai Voando juntamente com seus convidados esteve em festa. A empresa ligada ao grupo Favela Holding, principal mantenedora da Central Única das Favelas - CUFA; ambas idealizadas por Celso Athayde, ativista das favelas e fundador da Cufa, é o responsável pela FVV, que faz parte de uma holding de negócios voltados exclusivamente para moradores de baixa renda. A Central Única das Favelas é uma organização não governamental reconhecida internacionalmente por desenvolver ações de empreendedorismo social, cultuais e esportiva na favelas –, o projeto das agências Favela Vai Voando nasceu há cinco anos no Rio de Janeiro, desde a sua criação milhares de pessoas embarcaram nos aeroportos do Brasil e milhões de reais foram movimentados nesses territórios, nas favelas, tendo como destinos mais procurados as praias do Nordeste. Todavia, para celebrar está data mais que especial para todos nós realizou-se na data um café da manhã no Espaço CUFA, em Madureira-RJ, com a presença do gerente comercial da Vai Voando Valério Alessandro, do CEO da Favela Holding, Celso Athayde e de franqueados nossos vindos de vários lugares do país, juntos comemoramos os cinco anos da empresa e á marca de 178 lojas. O objetivo de proporcionar melhores condições de viagens para moradores de favelas, sem cobrança de juros, sem consulta ao SPC, sem precisar comprovar renda e ainda com parcelas que podem chegar a 12 vezes no carnê. Na ocasião, também esteve presente o Presidente Nacional da Cufa, Anderson Zanovelo do Mato Grosso e Ronan Oliveira ex- BBB e Nega Gizza.
A ideia surgiu a partir de pesquisas sobre o poder aquisitivo e o desejo de consumo dos moradores das favelas. “As favelas no Brasil abrigam 15 milhões de pessoas, que consomem R$ 68 bilhões por ano e não apenas em comida, como muitos pensam”, afirma. O projeto-piloto chegou ao Estado do Paraná em 2015, baseando-se nos princípios da Central Única das Favelas de levar bem-estar e empreendedorismo para moradores das favelas. Os bons resultados são visíveis e não poderia ser diferente, pois ao contrario do que muitos afirmam que as favelas são territórios pobres, as favelas no Brasil abrigam aproximadamente 15 milhões de pessoas, que consomem R$ 68 bilhões por ano. Que fique claro não somos propagadores de mais favelas, porém se elas existem não as negamos, no Paraná temos favelas em 189 municípios, o que representa 47,3% das 399 cidades do Estado, segundo o IBGE. De olho nestes territórios é que iniciamos á implantação das FVV/PR. “As nossas agências são franquias sociais viabilizadas pela Vai Voando, não oneramos os franqueados pela marca disponibilizada e sim oportunizamos”, comenta José Antonio; Diretor Geral da Cufa – “É visível que existia uma barreira cultural e o medo da favela nunca foi de voar nas grandes aeronaves, mas de como os moradores seriam tratados nesse tipo de espaços, pois o racismo e o pré-conceito é constante. O favelado ocupam esses lugares para prestar serviços, mas esse sentimento está extinguindo-se, pois a favela está invadindo os aeroportos do país”, comemorou Nilton Gonzaga; Diretor da Cufa São José dos Pinhais. Os interessados em obter mais informações ou abrir sua própria agência, nos enviar um e-mail para:  contato.cufaparana@gmail.com








segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Escolinha de futsal Cufa Loanda


Como instituição, a Central Única das Favelas - Cufa visa desenvolver ações aos jovens, em especial aos jovens negros moradores de favela, pois, acreditamos que toda experiência e ações positivas desenvolvidas em território periférico são de suma importância ao publico em questão  e para sua interação á outros saberes. No entanto, mediante á bons resultados em nossas bases passamos a reutilizar á nível internacional. Enfim, os integrantes da instituição entende á lógica de reutilizar ações aos moldes contextual, pois, projetos que dão certos em determinadas favelas tem grandes chances de dar certo em outras, considerando está logica pelas experiências desenvolvidas á nível nacional e internacional. Desta forma, as ações possibilita não só os interlocutores como os participantes acessar novos saberes com fins de ampliar visibilidade territorial de forma impar. Acreditamos e assim fazemos valer os nossos objetivos: Fazendo do nosso jeito e ocupar vários espaços. Pois, estas ações, além de contribuir diretamente com o desenvolvimento integral dos jovens, ocupam os espaços públicos antes ociosos com práticas culturais e esportivas diariamente, proporcionando contribuições na melhor qualidade de vida dos participantes. Á exemplo o projeto na cidade de Loanda no Noroeste do Paraná, em parceria com a Secretaria de Esportes de Loanda e Prefeitura. Todas as quartas e sextas-feiras no Ginásio de Esporte próximo ao Colégio Guilherme de Almeida / os treinos de futsal são gratuitos e acontece no período das 9h ás 11h. Todavia, nosso objetivo de democratizar o acesso à prática esportiva, cultural e lazer aos jovens; pois, ambas contêm conteúdos pedagógicos e elementos importantes para o desenvolvimento motor, intelectual, social e coletivo do individuo. E, a junção desses elementos transversais, esporte e cultura, nos possibilita observar e participar, não só das ideias existentes nesses territórios, mas, auxiliar nas práticas sociais criadas pelos coletivos comunitários, visando á transformação social.





quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Cultura: instrumento de transformação

A Central Única das Favelas por alguns anos consecutivos realizou o maior campeonato de break do país – o Brasil Break Dance. “Sempre demos atenção especial ao break, alias ao movimento Hip-Hop, pois, além das nossas origens estarem ligadas á cena o movimento é uma excelente ferramente de inclusão sociocultural de empoderamento aos jovens nas periferias” – afirma Zé da Cufa / Diretor Estadual da Cufa no Paraná. Ao logo da nossa caminhada realizamos diversos eventos e com o tempo passamos á propor abertura e realização de outras iniciativas, á exemplo, aulas para aos jovens em espaços públicos, possibilitando á eles uma articulação de aprendizado cultural, coordenação motora e convivência coletiva. Rico não só no processo cultural, o break é um estilo de dança de rua que se integra aos elementos fundamentais da cultura hip-hop e de fácil adaptação em espaços físicos. Presente na periferia é uma iniciativa cultural de informação e, é á junção de elementos artísticos atuais e históricos, todavia, é o resgatar dá transversalidade cultural humana. Surgiu inicialmente em Nova Iorque nas comunidades onde moravam os negros e imigrantes latinos, mais conhecidos como os guetos, esses bairros periféricos em sua maioria eram carentes de educação, segurança, cultura e espaços de lazer. 
No entanto, a cultura é um dos principais instrumentos de transformação social, nas favelas. Todavia, o nosso objetivo é utilizar da linguagem pedagógica cultural existente no break com fins de elevar á autoestima dos alunos e fortalecer o processo de identidade. E, para isto Mario Kaxopa que é destaque na modalidade em competições nacional e um dos professores especialista e referencia da Cufa na modalidade, em Santa Tereza do Oeste, onde têm realizado alguns trabalhos vê está evolução e empatia nos alunos, em relação á modalidade disponibilizada aos alunos. “É um show, poder trocar toda essa energia com esse pessoal maravilhoso, obrigado a Secretaria de Assistência pela correria desse dia maravilhoso” - afirma. Enfim, o break é movimento cultural original e criativo, tornou-se um elo cultural que fortalece diariamente os jovens positivamente e contribui com a sociedade. É uma manifestação cultural oriunda das ruas, dos becos e vielas, marginalizados seus adeptos sofreram e sofrem preconceitos e perseguições. Mas, dentro da perspectiva inclusiva que apostamos cada vez mais na cultura urbana como uma política de transformadora individual e coletiva.










E-mail: contato.cufaparana@gmail.com

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Impacto Cultural Urbano - 2018


Então, se você curte rap e a cultura de rua, não pode perder esse evento!
Impacto Cultural Urbano, o objetivo do projeto é criar uma plataforma sociocultural mais simples na qual de oportunidade aos produtores culturais e outros, em especial aos jovens do Movimento Hip Hop. Criado por Andy Combatente que é produtor cultural, ativista social, empreendedor social e diretor da Cufa Cascavel no Paraná. Ele entendeu juntamente com outros produtores cultural que não deveria continuar existir restrições aos menores grupos e produtores, resolveram ampliar as oportunidades através do Impacto para todos os candidatos jovens da região Oeste, por acreditarem que a união e conexão com os novos talentos é uma demanda Nacional, pois em partes é restrito ao eixo Rio São Paulo. O projeto desde então se ampliou para outras cidades do Estado e atende inúmeras crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. Todavia, o evento reúne em três dias diversas atividades socioculturais incluindo batalha de break, encontro de grafiteiros e low bike, campeonato de skate, workchopp e afins, finalizando sempre com uma atração musical de renome nacional, á exemplo: Thiagão, Renan Inquérito, Mc Marechal. Como nas edições anteriores, o evento acontece nas ruas e praças, ou seja, em espaço público com fins de ocupar e revitalizá-los, estes que por alguns motivos encontram-se ociosos e alguns até em estado de abandono. Além disso, o evento realiza uma ação social para arrecadar mantimentos que são doados ás instituições. Após sete anos de Impacto Cultural Urbano uma ótima notícia, o evento está em tramitação juntos aos órgãos públicos competentes para que se tornar parte do calendário de eventos culturais da cidade, garantindo assim e facilitando a sua realização todos os anos! No último dia 15/06/18, foi dia de uma grande e importante reunião para nós com o secretário de Cultura e Esporte Ricardo Bulgarelli e outros. Na ocasião, Andy explanou todos os benefícios proporcionados entre território urbano e geografia cultural. Em breve maiores informações, gratidão pelo espaço e por acreditar no projeto!