terça-feira, 19 de março de 2019

Santa Tereza do Oeste, encontro Mulheres de Luta


Neste 08 de Março, em que se comemora o Dia da Mulher, a Secretaria de Ação Social prestou homenagem as mulheres de Santa Tereza do Oeste. Teve palestras, atividades, danças e prêmios para as participantes. A Central Única das Favelas de Toledo, através da sua equipe presente nesta grande festa, a começar pelo coordenador municipal, Isaac de Jesus contribuiu com um lindíssimo quadro, feito em graffiti, já a galera 5ª Essência Fetter Company, liderado pela Fernanda Fetter deram um show através das dança, Magda Ritter coordenadora do projeto Mulheres de Luta na região Oeste e Mário Kaxopa coordenador de cultura na região Oeste, não ficaram atrás em suas falas e palestras, deram um show. Em resumo é sempre um prazer proporcionar um momento de alegria e informações as mulheres, além de trocar conhecimento sobre direitos que elas têm como mulheres e sobre a luta pelo direito das mulheres. Considerando que no Brasil, por exemplo, as mulheres só puderam se matricular em estabelecimentos de ensino em 1827. O direito a cursar uma faculdade foi adquirido somente cerca de 50 anos depois. Apenas em 1887 o país formaria sua primeira médica. As primeiras mulheres que ousaram dar esse passo rumo à sua autonomia e profissionalização foram socialmente segregadas. Todavia, mesmo com avanços consolidados, a jornada para as mulheres não é fácil e louvamos o que já foi alcançado e oque ainda falta para ser conquistado, pois, buscamos uma sociedade igualitária e zero de violência, em especial contra a mulheres.









segunda-feira, 18 de março de 2019

Encontro Mulheres de Luta


No sábado, 16, ocorreu o encontro: “Mulheres de Luta”, em Cambé. Na ocasião, as mulheres presentes assistiram uma palestra proferida pela psicóloga Andresa Gomes, tema: "violência contra a mulher". A ação faz referência ao dia 8 de março, na ocasião, as presentes puderam ter acesso vários aspectos dos direitos que elas têm como mulheres, os pontos e as mulheres que marcam e marcaram, a luta pelo direito das mulheres, e os aspectos psicológicos, e apesar dos avanços consolidados, a jornada para as mulheres não é fácil, louvamos o que já foi alcançado e o que ainda falta para uma sociedade igualitária. No Brasil, por exemplo, as mulheres só puderam se matricular em estabelecimentos de ensino em 1827. O direito a cursar uma faculdade foi adquirido somente cerca de 50 anos depois. Apenas em 1887 o país formaria sua primeira médica. As primeiras mulheres que ousaram dar esse passo rumo à sua autonomia e profissionalização foram socialmente segregadas.
Mulheres de Luta, faz parte das comemorações do mês da mulher e acontece nas dezessete (17), bases da AEC - Central Única das Favelas no Paraná, em Cambé foi nas estruturas do Centro Múltiplo Uso na Comunidade do São Francisco. “É necessário que as mulheres tenham noção de seus direitos. É preciso, em primeiro lugar, informá-las que têm direitos; em segundo, quais são e que elas podem exigir esses direitos; e, em terceiro, aonde ir para exigi-los. É preciso ainda promover a educação em direitos não só para as mulheres, mas para toda a população. Precisamos mostrar que nós, mulheres, não queremos acesso à Justiça porque somos vítimas, mas porque somos sujeitos de direitos” - afirma Silvia Pimentel, professora de Filosofia do Direito da PUC/SP. Segundo Ivan Camilo, presidente da comunidade, foram oferecidas também brindes e um delicioso lanche aos presentes. A ação foi desenvolvida em parceria poder público e com apoio e realização da galera do São Francisco. Obrigado a todos que participaram.






“O poder causa medo e retalhos nos afetados."


Versos & Prosas | Favela - Por Bruno Silva

Na SOMA você tem mais do que participação.
Os próprios afetados pelas transformações constantes decididas e deferidas pelos agentes políticos, em sua essência, dono das causas e dedicados em mudar e determinar como serão os próximos rumos de nossa essência, os rumos do país. As últimas decisões que vem aí a ser tomada, tem causado um efeito rolo compressor nas pessoas que são diretamente afetadas por tal, inclusive essas acabam em sua maioria ampla abdicando de lutar pelos seus ideais, expor sua tese de defesa ampla pela permanência e continuidade de seus direitos que deveriam ser preservados.

Direto e direito, as reformas propostas em geral afetam os PPP - pretos, pobres e da periferia, mas privilegia alguns da grande classe e também o legislativo, judiciário, executivo e as forças de segurança, enfim. Enquanto alguns tem muitos direitos, outros se exime desses, e na prática cada vez mais distantes ficam os menos favorecidos com os políticos sociais, que deveriam haver de forma integral de forma a reparar as injustiças, diferenças e somar as propostas.  E não só diretamente nos direitos evidentes que sofrem tais retalhos, mas sim também nas suas essenciais de sua existência, inclusive quando se trata sobre a religiosidade das pessoas, principalmente as religiões de matriz africana, que são constante confrontadas, sofrem preconceito e exclusão. Hoje após a abolição da escravidão, a Lei Áurea trouxe um maior conforto aos negros, que durante anos foram explorados de forma simplificar, e também privados de exercerem sua fé.
As religiões que hoje conhecemos como candomblé, umbanda ou até mesmo a quimbanda, era considerado naquele período, como "bruxaria" e suprimidos pela santa inquisição, por apresentarem ameaças à igreja modelo na época, (religião cristã) e suas doutrinas. Dados do Rio de janeiro, da comissão de combate à intolerância religiosa, aponta que 70% dos casos de intolerância, abusos, violências e ofensas entre 2012 e 2015, são contra praticantes e adeptos das religiões de matriz africana, aponta. Mesmo diante do acesso maçante à mídia e mecanismo de busca, internet e todos os meios possíveis de adquirir conhecimentos, ainda a sociedade se encontra na inércia do retrocesso, constante e irreversível, o incentivo dos políticos para tal tem se tornado muito mais comum, à exemplo do Rio de janeiro em 2017 e 2018, onde foi houve o maior representação de intolerância, onde muitos Ilê axé de candomblé e terreiro de umbanda foram atacados, sofreram ataques que afetaram diretamente a sua estrutura, deixando de existir por momento ou até definitivamente, até por atravessarmos um momento delicado no Brasil, de instabilidade financeiro, o que se torna um pouco mais difícil a reconstrução de momento do espaço e até mesmo a pressão sofrida pelas milícias.
E que mais revolta seus adeptos é que em outros momentos governado o Rio por outros prefeitos não houve tanta onda de crimes contra à fé dos seguidores das religiões de matriz africana, e sim o alarme do caos se deu durante a gestão do atual gestor, ao qual de portas fechadas teve a petulância de receber pastores de sua religião para privilegia-los com vários benefícios. Diante do século XXI, não podemos aceitar essa inversão, onde uns são privilegiados pelos gestores, e por outro lado a falta de ordem e punição mais severa à falta de respeito, a fé que são descriminadas, em geral as de matriz enfrentam muito mais perseguição. Os próximos rumos é a continuidade da construção, estudo e elaborações de ações coletivas com finalidade de garantir ampla defesa dos direitos coletivos, de todos os negros, pobres, periferia e menos favorecidos pelas causas de efeito do governo, que tem boicotado com iniciativas que privilegia um lado e retalha o outro.
A demonização criada pelas religiões cristã monoteísta desde dos primórdios, hoje reflete de forma negativa ao preconceito e desrespeito às práticas dos terreiros. Precisamos desde de já traçar novos e diferentes caminhos para que possamos superar tal, de forma a incluir todos em uma sociedade plural, democrática e laica, e onde o estado não interfira nas escolhas do cidadão brasileiro, e para isso a construção através da SOMA, se torna algo essencial nessa retomada das discussões sobre o empoderamento da periferia e a garantia das ações coletivas. Precisamos todos os dias e momentos garantir o fortalecimento e o avanço sobre tudo o empoderamento da juventude nas estruturas políticas, para que se inicie uma transformação cultural, ética, social e política.
— Bruno Silva é da União Cambeense dos Estudantes Secundaristas, ativista social e da política de promoção da igualdade racial, integral o copo de fundadores da SOMA —, coletivo suprapartidária que tem como proposta a inclusão de novos formadores de opiniões e dirigentes nos espaços políticos
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Versos & Prosas | Favela - Idealizado por Zé da Cufa. Todavia, os textos, entrevistas, artigos, entre outros meios de comunicação, são de autoria de colaboradores e, em teste não representa ideias ou opiniões do veiculador. Disponibiliza o espaço para dar vozes as pessoas, em especial aos jovens negros de favela, garantindo assim não só a pluralidade do debate na sociedade, mas a possibilidade de expor opiniões e produções textual.

segunda-feira, 4 de março de 2019

Rurbana, a startup que está revolucionando agricultura urbana

A Central Única das Favelas (CUFA) e a Rurbana Hortas Comunitárias desenvolveram uma metodologia de gestão de recursos em Agricultura Urbana focada na produção agroecológica de alimentos. Com essa metodologia, em Maringá-PR, é possível produzir hortaliças com o custo de produção a R$0,08 em uma quantidade suficiente para abastecer as necessidades da família do agricultor urbano, atender a demanda de consumo da comunidade ao redor da horta comunitária e comercializar o excedente de produção com moradores em áreas afastadas destes estabelecimentos. Essa comercialização é de suma importância, pois estudos realizados pela equipe da Rurbana e CUFA mostraram que, por falta de escoamento da produção, o desperdício de alimentos pode chegar a 2/3 do que é produzido. São alimentos agroecológicos, ou seja, sem agrotóxicos, que estavam sendo perdidos.
Agora, com o sistema de gestão desenvolvido pela Rurbana e CUFA, esses alimentos chegam até o consumidor com preços acessíveis, em alguns casos, mais baratos que os alimentos convencionais, com veneno, nos mercados. Isso facilita o acesso de pessoas com baixa renda, desmitificando a ideia de que alimentos orgânicos são sempre mais caros.  Além disso, o ganho dos agricultores com a remuneração passa de 1000%, onde é possível garantir um valor justo para ele, o comerciante e o consumidor final. A previsão é de que a renda extra desses agricultores, até o final de 2019, varie entre R$300,00 e R$400,00, gerando um grande impacto econômico para essas famílias, pois muitas possuem apenas a aposentadoria de 1 salário mínimo (R$998,00), como fonte de renda familiar. A Rurbana Hortas Comunitárias e a CUFA geram mais dois tipos de impacto nas comunidades atendidas.
O impacto social, proporcionando saúde tanto para o agricultor, quanto para o consumidor, através do auxílio na produção e distribuição desses alimentos, e o Impacto ambiental, pois seguimos os princípios da agroecologia respeitando e garantindo a proteção do meio ambiente. Enquanto uns liberam agrotóxicos na calada da noite e atacam a aposentadoria dos idosos, nós seguimos zelando pelo meio ambiente, inovando e criando meios de produção saudáveis, além de gerar renda extra para pessoas que trabalham e lutam por uma vida digna e um mundo melhor.






sábado, 2 de março de 2019

Atividade em Maringá


A  AEC - Central Única das Favelas do Paraná, segue promovendo uma maratona de palestras, workshops e oficinas, em diversas parcerias. Na última quarta-feira; “Tivemos a honra de realizar mais uma palestra sobre os trabalhos e projetos, desenvolvidos para os participantes do Centro Cultural e Social São Francisco Xavier” -, afirma João Pedro. O principal objetivo das ações de reflexão é garantir a conscientização por meio da orientação, informação e compartilhamento, visando fazer com que as pessoas realmente entendam a importância da prevenção, melhor qualidade de vida e outros. E, entendemos que as ações realizadas pela instituição, as parcerias nacionais e internacionais nos guiam junto à sociedade e suas necessidades, não só na promoção da saúde e dá inclusão, mas, no sentido de buscar democratização da cidadania para as comunidades periféricas. Entretanto para não ser cansativas e sim distrativa, as nossas palestras, workshops e oficinas, os palestrantes utiliza-se não só do método socioeducativo como também sócio-interacionismo, possibilitando a troca de saberes. O pessoal adorou nossos trabalhos e as ações, se colocaram à disposição para parcerias de eventos e projetos relacionando nossas atividades com o público idoso. E, a ideia agora é nos organizar para viabilizar atividades em conjunto.