O Brasil tem uma dívida
histórica e eterna com a população negra, fruto da escravização e de todos os
processos de exclusão, marginalização e dos mecanismos ilegais que foram
criados para o extermínio da população negra que se amplia desde a chegada dos nossos
irmãos em solo brasileiro. Nós, os membros da Central Única das Favelas, no Paraná acreditamos e
entende que a luta travada por nossos pares historicamente contra a escravização não só nos
movimenta frente as demandas em favor do outro, porém, diretamente torna-nos abolicionistas, frente e na resistência ao processo eugênico. "Todavia, de igual forma aos outros participantes são peças fundamentais na construção dos movimentos sociais, nas lutas de classe e finalmente, torna estes movimentos parte da política partidária que por sua vez, são fundamentais para que, hoje, estivéssemos aqui falando
sobre todo contexto histórico e ocupação de espaços. No entanto, dialogando sobre os processos que envolvem a diáspora africana, vale ressaltar que o termo é a
denominação dada a um fenômeno sociocultural e histórico ocorrido nos países
africanos, caracterizado pela imigração forçada da população africana a países
que adotavam a mão de obra escravizada" - afirma Zé da Cufa. Contudo, seguimos ampliando nossas
bases de diálogo e desta vez a palestra foi no Colégio Estadual Marli Queiroz
de Azevedo, em Curitiba na Vila Vitória Régia, os alunos puderam no mês da
consciência negra, refletir sobre a necessidade de trilharmos novos rumos, entender
a necessidade da representatividade e da organização dos grupos para o
fortalecimento de nossas pautas, em diferentes caminhos na superação das
diferenças e desigualdades sociais. Todavia, trazendo para o campo político os
negros sempre estiveram presentes e atuantes nas atividades sociais e
promovendo através das militâncias a inserção de suas pautas para a mudança das
políticas públicas, pois, sabemos que a inserção dos negros nos espaços de
poder é uma luta travada a séculos.
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