No Brasil, os
negros somam-se 54% da população, a maioria são moradores de favelas, movimentando
68,6 bilhões de reais por ano, segundo o Instituto Data Favela, mas seus
moradores mal têm acesso a serviços básicos. No entanto, muito se fala em
meritocracia, mas as pessoas não terão os mesmos méritos se não tiverem as
mesmas oportunidades. Ah, começar pela discriminação racial. Proibido pela lei,
o racismo no Brasil segue e não se vê negro sofrer só a discriminação devida ao
preconceito racial, operada no plano privado, mas também é, sobretudo o
racismo institucional. De forma silenciosa e velada o racismo institucional prolifera-se
difusamente no funcionamento cotidiano de instituições. Dissimulado no espaço
público e se abriga nos domicílios. Observa-se que os ataques na internet
partem de quem se sente protegido pelo anonimato do lar.
“Não podemos
ficar de braços cruzados perante esta realidade”. ... Comenta José Antonio – psicologo da AEC - Cufa Paraná. Nos últimos anos á instituição, a Cufa de forma geral intensificou
suas ações de combate ao racismo. No Paraná, varias ações são realizadas
durante o ano. “Acreditamos que podemos geral conscientização nas pessoas, mas
para isto devemos insistentemente ter ações em prol” – afirma José Antonio.
Desta forma, no ultimo dia (05/12) os psicólogos Isaac Santos e José Antonio, á convite do Doutor Sebastião R. dos Santos Neto e João Carlos, proporcionamos aos participantes policiais
e alunos da PUC, uma reflexão sobre racismo institucional nas dependências da
Escola Superior da Policia Civil, em Curitiba. O Racismo institucional. Segundo
o “Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional” (2013), O conceito de
Racismo. Institucional foi definido pelos ativistas integrantes do grupo
Panteras Negras, Stokely Carmichael e. Charles Hamilton em 1967, para
especificar como se manifesta o racismo nas estruturas de organização.
“Diversos projetos elaborados pela Escola Superior de
Polícia Civil voltados ao ensinamento e aplicação dos direitos humanos,
igualdade direitos, respeito à dignidade da pessoa humana, de forma geral e,
principalmente à questão da igualdade racial já estão sendo colocados em
prática e outros já estão previstos também para o exercício de 2018. E, dentro
dessa programação e ainda, alusivo à comemoração do Mês da Consciência Negra,
na terça-feira, 5 de dezembro, foi realizada a palestra "Racismo
Institucional: as consequências psicológicas para o indivíduo", ministrada
pelo psicólogo e teólogo José Antônio Campos Jardim que no debate, mostrou a
importância de se tratar do assunto devido às consequências causadas pela
ignorância sobre o assunto que tanto afetam negativamente as estruturas do
Estado e a sociedade”.
Cufa Paraná: contato.cufaparana@gmail.com
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