O Fórum Paranaense das Favelas - FPF surgiu em 2017 com a
função de identificar, incentivar á conexão entre os coletivos urbanos, rurais
lideranças comunitárias, gestores sociais, empreendedores, ativistas e outros
grupos interessados pensar seus territórios e ideologias. Idealizado pela
Agência Social Labuta, primeiro selo social de inovação comunitária com fins
empreendedorismos social do Estado do Paraná. A Labuta nasceu da necessidade de
uma identidade visual paranaense focado no desenvolvimento das favelas. Tem por
objetivo: Fomentando, fortalecer e promovendo novas oportunidades de
empreendedorismo, em especial o empreendedorismo social. E tem por missão:
Elaborar e contribuir na formulação de projetos sociais voltados para a
superação das desigualdades sociais, em favelas. Desta forma, o FPF é o primeiro
evento á discutir as favelas no Estado do Paraná e proporciona não só os
moradores desses territórios, mas á toda comunidade reflexões á certa das
favelas. Promovendo visibilidade e objetivando soluções não só no que tange os
desafios de sustentabilidade, mas, á discussões do crescente índice de favelas
no Estado. Enfim, no Estado do Paraná
das 399 cidades, em 189 municípios existem favelas o que representa 47,3% do
montante total. São 217,2 mil pessoas, sendo que do total de favelas, 65,6%
estão em Curitiba, que concentra 126 delas. São 162,6 mil pessoas. Esse triste
registro numérico nos coloca na sexta posição entre os estados brasileiros que
mais apresentam favelas, mocambos, palafitas ou similares, excetuando-se o
Distrito Federal.
O índice fica acima da média nacional, que é de 33%, ou seja,
dos 5.564 municípios do País, 1.837 convivem com bolsões de pobreza. Na frente
do Paraná estão Pará, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco e Espírito Santo
(veja tabela). O indicador faz parte da Pesquisa de Informações Municipais
(Munic), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Para isto é necessário discutir
e divulgar as boas práticas locais, regionais, nacionais e internacionais que
sejam inspiradoras para desenvolvimento de ações que promovam soluções
econômicas, social, cultural, esportiva e outras. E para isto á organização
convidou seis pessoas para refletiremos com os participantes sobre conceitos e iniciativas
comunitárias, desenvolvidas pelos convidados. Ações coletivas de
sustentabilidade que promovam não só á cidadania, mas o desenvolvimento
econômico das comunidades, "que tragam a vida e não a morte". Partindo do contexto juventude, ou melhor, do
texto: E esse futuro que nunca chega? http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/e-esse-futuro-que-nunca-chega-716u2cj9wu6rw6lu8wqlywz05
publicado na Gazeta do Povo em Curitiba, por José Antonio C. Jardim (02/05/2017). No entanto, de forma direta todas as
explanações destacou a importância da informação pulverizada para transformação
social a fim de gerar maior resiliência.
Na ocasião falou Célio Jamaica “Articulador social, produtor
cultural, escritor e poeta”; Edson Parolin “Ativista comunitários com
experiência em habitação”; Regina De C. Guimarães “Presidente do Sitravest / discussões
e análise territorial”; Dirce Santos “Assessora parlamentar e ativista
afro-brasileira”; Rayse Santos “Advogada”; Luis De Souza Lelis “jovem liderança
do Programa RenovaBr” / Acreditamos que ao por diferentes visões e explanações conjuntas
fazemos com que possamos ampliar as nossas ações, traçar diagnósticos local e recriar
possíveis novos meios de avanços em parceria com poder público, iniciativa
privada e do terceiro setor. E o compartilhar mútuo de conteúdos diversos e de
saberes diferenciados nos proporciona qualificarmos para os demais encontros,
ou seja, nos grupos de trabalhos – GTs produzindo conteúdos precisos, capaz de
apontar as áreas onde podemos fazer acordos, quais sejam necessários com setor
público, setor privado, setor de pesquisa, terceiro setor, comunitário e redes
coletivas nacionais ou internacionais. Conceito
do Painel/mesa, é que as favelas
são territórios exemplares da luta pela vida, plenas de criatividade, inovação econômica
local e de outros valores múltiplo que nossa sociedade tanto almeja. E é necessário
provocarmos ás reflexões permanente não só sobre a sustentabilidade, mas
descortinar as névoas segregacionistas que embaçam os olhares de fora para á
população, pois estamos falando de 217,2 mil pessoas, sendo que do total de
favelas, 65,6% estão em Curitiba, que concentra 126 delas. São 162,6 mil
pessoas que vivem nestes locais, superando estigmas.
(Equipe de produção: Nilton, Francês Isaac)
E-mail: contato.cufaparana@gmail.com
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