O graffiti tornou-se uma das principais ferramentas na
inclusão social, em especial juntos aos jovens nas favelas. Nesses territórios
os artistas passaram expressar através da arte urbana parte das suas indignações
ao que tange á realidade de abandono, reformulam e executam projetos nesses
espaços propondo uma nova dinâmica inclusiva aos jovens alunos. Desta forma,
contempla diretamente o tempo ocioso dos mesmos coibindo á imigração para a criminalidade.
Enfim, não é novidade que no Estado do Paraná, das 399 cidades em 189
municípios, existem favelas o que representa 47,3% do montante total. São 217,2
mil pessoas, sendo que do total de favelas, 65,6% estão em Curitiba, que
concentra 126 delas. São 162,6 mil pessoas. Esse triste registro numérico nos
coloca na sexta posição entre os estados brasileiros que mais apresentam
favelas, mocambos, palafitas ou similares, excetuando-se o Distrito Federal. E o
graffiti passou a ser em muitas dessas favelas á única ação cultural inclusiva
e na maioria subsidiada pelo próprio artista ou pelo terceiro setor. Contudo, não
é novidade que as ditas políticas públicas não contemplam de forma nivelada e plausível
todo o individuo, em especial os que moram em favelas ou periferias, pois,
segundo dados á uma crescente em relação aos territórios e as demandas existentes.
No entanto, é de extrema importância á reestruturação das políticas
públicas existentes. “E para isto devemos provocar constantemente ás autoridades
para juntos refletirmos sobre á sustentabilidade econômica, segurança, saúde e educação
nas favelas, mas atentarmos também á aplicabilidade das políticas públicas de
cunho esportivo, cultural e outras, pois estas são de suma importância para a inclusão social dos
jovens” – afirma José Antonio C. Jardim. Nota-se que estas instancias socioculturais por meio do terceiro setor tem desenvolvido no
Brasil um papel fundamental nas favelas, suprindo uma carência imensurável em relação às
políticas públicas e desde meados do século passado as ações desenvolvidas vêm
ganhando notoriedade. Desta forma, de igual forma através do grafiteiro Francês Ramalho, Coord. da Cufa Curitiba, idealizamos uma agenda circulatória na favelas da capital paranaenses. Está idealizada pelo Selo Social Labuta, com objetivo de desenvolver ações coletivas de
sustentabilidade, culturais, esportivas e outras, mas que promovam não só á cidadania, mas o desenvolvimento
econômico das comunidades.
Além de que o projeto cultural contribui para a revitalização
de espaços pouco valorizados da capital curitibana e as artes viram vitrines
para os moradores, transformando a comunidade em galeria de arte a céu aberto.
E-mail: contato.cufaparana@gmail.com
Parabéns!!
ResponderExcluirtrabalho monstro