Até o início do século XVIII, as
únicas formas encontradas pelos seres humanos para conservar a imagem de uma
paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um
pintor. Muitos foram os métodos por meio de tecnologias desenvolvidos para
armazenarem e projetarem imagens, á exemplo o cinema que não só revolucionou á
forma de exibição como ás possibilidades de se voltar ao passando e rever
acontecimentos, portanto, dá condições de que as pessoas revivam histórias. E quem
não se emocionou, riu e chorou quando adentrou primeira vez ao cinema para assistir
a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram aos primeiros
filmes á muitos anos atrás. E, é desta forma que as crianças, adolescentes e
alguns adultos da se sentiram; felizes. Por outro lado filmes sempre rendem uma
boa conversa sobre os temas interessantes da vida. No sábado (23) no período da
manhã a Central Única das Favelas com organização da Labuta, a primeira agência
do Estado do Paraná em negócios sociais, realizaram mais uma edição cinema. No
entanto, ação visa exibir sessões de cinema com debate para dois públicos um de
convidados que financiam á realização da mesma sessão de cinema para jovens na
periferia. Os filmes são selecionados de modo a promover o diálogo sobre temas
relevantes para os dois públicos.
Desta vez á Comunidade
Independente, em São José dos Pinhais através do Instituto Vida Plena quem
receberam o Projeto de Cinema: Falado. Para este encontro foi exibiremos o
filme os “Incompreendidos” que trata das dificuldades de um jovem para se
relacionar com a família e com a escola no seu tempo – as falas e argumentações
foram moderadas na conversa; Katia T. P. da Silva – Mestre em Antropologia
Social e uma das idealizadoras do Projeto Cinema falado. Contudo, o projeto
utiliza-se da possibilidade de se refutar coletivamente e propõe, troca de
ideias e, segundo á transversalidade dos subtemas existente á propagação de
decisões para alem da sala, pós-filme, ampliando a relação diária á opressão,
abandono, violência educacional e familiar vivida pelo jovem Antoine Doinel.
Destacou-se a luta por liberdade do jovem contra a marginalidade e
invisibilidade a que foi relegado. Tudo isto degustando um delicioso
lanche. A proposta é realizada em
cooperação entre a Paralela, CUFA e Labuta. Acreditamos que ações socioculturais,
á exemplo o cinema é construtiva e não só é entretenimento cinematográfico de
boa qualidade como uma ação propagadora de experiências positivas que levam o
público á refletirem sobre suas realidades territoriais. Nossos agradecimentos
aos Samuel Pinheiro, coordenador da Central Única das Favelas em São José dos
Pinhais, Nilton Gonzaga e toda galera do Instituto Vida Plena.
E-mail:
contato.cufaparana@gmail.com
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