segunda-feira, 25 de junho de 2018

Projeto Cinema Falado, em São José dos Pinhais


Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelos seres humanos para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Muitos foram os métodos por meio de tecnologias desenvolvidos para armazenarem e projetarem imagens, á exemplo o cinema que não só revolucionou á forma de exibição como ás possibilidades de se voltar ao passando e rever acontecimentos, portanto, dá condições de que as pessoas revivam histórias. E quem não se emocionou, riu e chorou quando adentrou primeira vez ao cinema para assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram aos primeiros filmes á muitos anos atrás. E, é desta forma que as crianças, adolescentes e alguns adultos da se sentiram; felizes. Por outro lado filmes sempre rendem uma boa conversa sobre os temas interessantes da vida. No sábado (23) no período da manhã a Central Única das Favelas com organização da Labuta, a primeira agência do Estado do Paraná em negócios sociais, realizaram mais uma edição cinema. No entanto, ação visa exibir sessões de cinema com debate para dois públicos um de convidados que financiam á realização da mesma sessão de cinema para jovens na periferia. Os filmes são selecionados de modo a promover o diálogo sobre temas relevantes para os dois públicos.
Desta vez á Comunidade Independente, em São José dos Pinhais através do Instituto Vida Plena quem receberam o Projeto de Cinema: Falado. Para este encontro foi exibiremos o filme os “Incompreendidos” que trata das dificuldades de um jovem para se relacionar com a família e com a escola no seu tempo – as falas e argumentações foram moderadas na conversa; Katia T. P. da Silva – Mestre em Antropologia Social e uma das idealizadoras do Projeto Cinema falado. Contudo, o projeto utiliza-se da possibilidade de se refutar coletivamente e propõe, troca de ideias e, segundo á transversalidade dos subtemas existente á propagação de decisões para alem da sala, pós-filme, ampliando a relação diária á opressão, abandono, violência educacional e familiar vivida pelo jovem Antoine Doinel. Destacou-se a luta por liberdade do jovem contra a marginalidade e invisibilidade a que foi relegado. Tudo isto degustando um delicioso lanche.  A proposta é realizada em cooperação entre a Paralela, CUFA e Labuta. Acreditamos que ações socioculturais, á exemplo o cinema é construtiva e não só é entretenimento cinematográfico de boa qualidade como uma ação propagadora de experiências positivas que levam o público á refletirem sobre suas realidades territoriais. Nossos agradecimentos aos Samuel Pinheiro, coordenador da Central Única das Favelas em São José dos Pinhais, Nilton Gonzaga e toda galera do Instituto Vida Plena. 



E-mail: contato.cufaparana@gmail.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário