Nos dia 17 e 18 de Outubro, a Central Única das Favelas -
Curitiba, á convite do nossa parceira Faculdade de Tecnologia de Curitiba -
FATEC, participamos da XII Semana Tecnológica, na ocasião, realizamos duas
noites muito bacanas de cultura urbana (graffiti) e educação preventiva ao uso
de drogas. Houve-se um tempo em que o saber intelectual, ou seja, o intelecto na
perspectiva do conhecimento teórico erra compartilhamento para poucos e restrito
apenas aos catedráticos e aos espaços científicos. No entanto, restringiam-se as
teorias e teóricos em uma via de relação única do detendo do saber
para com seus ouvintes nas instituições, principalmente de ensino
superior, as universidades e/ou escolas, estes espaços erram verdadeiros
templos sagrados em que abrigavam os detentores do “suposto saber”, em sua
maioria pessoas brancas de família tradicional e ricas. Mínimo erra o espaço e tempo concedido aos doutores e intelectuais orgânicos negros e á própria arte urbana - graffiti, Hip Hop, samba e outros. Desta forma, quando sim este grupos erram parte de observações com fins científicos da academia.
Longe de criticas diretamente aos conhecedores, pois estes evoluíram vários conceitos e benefícios á toda sociedade, porém não podemos omitir que o endeusamento dos
intelectuais e a restrição dos espaços científicos para todos é uma verdade incontestável. Para quebra de paradigmas acreditamos nas sabias palavra de Paulo Freire, quando afirma: “Ninguém ignora tudo. Ninguém
sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre”. Nesta perspectiva de estamos sempre evoluindo/aprendendo
é que acreditamos que também adquiridos outros conhecimentos e em nosso caso á
cultura urbana, conhecimento que pode ser repassado com fins de auxiliar no conhecimento cientifico acadêmico e aprendizado mútuo. Contudo, é revolucionário e evolutivo á educação reconhecer nosso "suposto saber" e ao disponibilizar espaço para que compartilhamos estes dentro do espaços universitários para com a comunidade cientifica acadêmica creditamos que todos ganhamos. O convite se deu graças ao Coordenador de Administração da Fatec,
Marcelo, quando entende e reconhece nosso discurso científico através da arte do graffite e que pode-se aprender e ensinar, por exemplo, matemática através do graffite.
Enfim, no dia 17 de outubro, podemos compartilhar nosso vivência com salas lotadas, estivemos na sede da FATEC e ministrar duas palestra. As primeiras palestras: Prevenção ao uso de drogas no ambiente educacional -
pelo Psicólogo José Antonio C. Jardim (Zé da Cufa) Presidente Estadual da Cufa
Paraná; Workshop de Graffite: Arte Urbana, ministrada por François Ramalho,
coordenado de Cultura da Cufa Curitiba. Dia 18 de outubro, ministramos mais
duas palestras: Vencendo meus Medos. Um olhar para meu futuro e o workshop de
Graffite: Arte Urbana. Mais um noite de salas lotadas, observamos que os estudantes querem ouvir e
se informar sobre outros conhecimentos, mas não quem ouvir sobre a cultura do
medo, exemplo: drogas matam e se usar drogas vocês vão presos. Esses jargões não
contribuem junto à reflexão compartilhada. Por outro lado, observamos que
quando disponível informações diferenciando-se dos modelos convencionais e atrelando á cultura, em
nosso caso o graffite os estudantes além de corresponder positivamente através dos
questionamentos são participativos.
Cufa Paraná:
contato.cufaparana@gmail.com
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